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Pouco inventivo, Fluminense tem desafio de reencontrar seu ímpeto para almejar o G6 do Brasileirão

Tricolor das Laranjeiras é pouco incisivo contra Ceará, adversário que estava próximo do Z4. Marcão não descarta variações táticas

Ceará x Fluminense
imagem cameraFred voltou, mas limitou-se a uma cabeçada enquanto esteve em campo (MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 31/10/2021
21:19
Atualizado em 01/11/2021
07:00

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O sonho do Fluminense obter uma das vagas do G6 da Copa Libertadores escorre entre os dedos com nova preocupação. A derrota por 1 a 0 para o Ceará, no último domingo (31) foi a segunda consecutiva da equipe e teve aspectos em comum com o 2 a 0 sofrido para o Santos: a falta de criação

Outra vez, a equipe comandada por Marcão não soube achar alternativas para superar marcação forte. Diante de um Ceará que se retraiu especialmente depois da expulsão de Gabriel Dias aos 28 minutos, o Tricolor das Laranjeiras padecia para trocar passes e, com o meio congestionado, recorria a cruzamentos.

A escolha de Fred no intervalo como substituto do inoperante Caio Paulista acentuou este traço. Lenta na troca de passes, a equipe de Marcão não tinha mobilidade e abusava das jogadas pelas pontas. 

- Jogamos com o Arias hoje por dentro por saber que eles têm um jogo específico, jogam com duas linhas de quatro, trabalham com os volantes. A gente queria esse jogador para jogar nas costas do volante. Em algum momento funcionou, mas em outro foi pouco efetivo no penúltimo passe - declarou Marcão.

A entrada de Gustavo Apis (também no intervalo) para fazer a transição entre meio e ataque não funcionava bem no papel. O meia-atacante tentava investidas pelos lados e mantinha a equipe pouco incisiva. A alternativa passava a ser procurar Abel Hernández ou Fred por via aérea.  

Mesmo com o Fluminense colecionando cruzamentos, o camisa 9 só assustou o goleiro João Ricardo aos 34 minutos do segundo tempo em uma cabeçada que passou rente ao travessão.

Só na reta final, na base do "abafa" com Lucca e Bodadilla, o Tricolor das Laranjeiras passou perto do gol. Pouco para superar uma equipe que estava há sete jogos sem vencer no Brasileirão.

Para melhorar sua criação ao ponto de almejar o G6 do Brasileirão, os ajustes serão desafiadores.

- A gente tem que analisar todas as situações. A gente não descarta a possibilidade de variação tática - afirmou o técnico.

O Fluminense volta a campo no sábado (6) contra o Sport, às 21h, no Maracanã.

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