Presidente do CD do Flu ressalta a totalidade de conselheiros mas pondera: ‘Sempre haverá polêmica’
Braz Antonio Masullo foi empossado na segunda-feira. Por ter conquistado ampla vitória nas urnas, Mário Bittencourt elegeu os 150 conselheiros
Na última segunda-feira, nas Laranjeiras, o Fluminense realizou a cerimônia de posse do novo Conselho Deliberativo do clube. Os 150 conselheiros eleitos pela chapa "Tantas Vezes Campeão", de Mário Bittencourt e Celso Barros, se reuniram pela primeira vez e escolheram Braz Antonio Masullo e Ivan Perrone para serem o presidente e o vice, respectivamente.
Braz Antonio Masullo possui experiência na função já que presidiu o CoDe entre os anos de 2011 e 2013, na gestão de Peter Siemsen. Ele faz parte do grupo político Democracia Tricolor, umas das correntes mais fortes dentro do clube. Em contato com a reportagem do LANCE!, Masullo afirmou que pretende ajudar o clube e desejar reformular o estatuto, porém não quis dar mais detalhes sobre as propostas.
Vale destacar que 54 membros já tinham integrado o Conselho Deliberativo, após a eleição que ocorreu em junho. Por ter vencido o pleito com sobras, Mário Bittencourt e Celso Barros elegeram, além dos 150 conselheiros, também os 50 suplentes. Na avaliação do presidente do CD, Braz Antonio Masullo, isso não impede que haja discordâncias, porém admitiu que a vida política vai ficar mais fácil.
- Independentemente da chapa vencedora ocupar as 150 cadeiras do Conselho Deliberativo, sempre haverá polêmica. Dificilmente vai ter uma unanimidade. Agora, por experiência própria, acreditamos que vai ser mais fácil sim, mas sempre dependendo do tema a ser discutido - disse Masullo, deixando claro que o objetivo sempre é o bem do Fluminense.
- Lembramos que todos os conselheiros estão cientes de suas responsabilidades, independentemente de serem situação ou oposição, para com o Fluminense. Esse é o objetivo maior. Mas é claro que sempre ajuda quando todos estão do mesmo lado.
CNDs mais próximas do Tricolor
A reunião serviu também para o presidente Mário Bittencourt fazer um pronunciamento que deixou os presentes felizes. O mandatário tricolor revelou que o departamento jurídico do clube conseguiu um acordo em um processo antigo que envolve a venda de Wellington Nem, negociado em 2013 para o Shakhtar Donetsk.
Ao todo, o Fluminense tinha R$ 41 milhões penhorados por conta deste processo. Com o desbloqueio, o clube destinou R$ 10 milhões para pagamentos de impostos atrasados. Já o restante foi usado para quitar os atrasados com o Profut, além de adiantar outras 60 parcelas. A informação foi divulgada inicialmente pelo site Saudações Tricolores.