Pressão em Roger, mudanças e volta de titulares: o que ficar de olho no jogo do Fluminense pela Libertadores
Com a volta de Nino, o Fluminense passa a ter mais tranquilidade na linha defensiva; Roger Machado barra Nene em detrimento de Cazares
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Nesta quinta-feira, o Fluminense encara o Barcelona de Guayaquil pelo jogo de ida das quartas de final da Libertadores, às 21h30, no Maracanã. Em mais uma partida rumo à Montevidéu, o time contará com a volta de Nino e outras mudanças na escalação. Com problemas de desempenho e críticas ao técnico Roger Machado, o Tricolor precisa prestar atenção em alguns pontos para sair com a vitória.
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Roger Machado - O treinador vem enfrentando críticas em relação à atuação do time nos últimos jogos. Mesmo que ainda conte com o prestígio interno, o clima pode ficar ainda mais instável caso o resultado na Libertadores seja desfavorável.
Mudanças na escalação - O zagueiro Nino está de volta e irá ser escalado para o jogo. Nene foi barrado e Cazares atuará na posição. Gabriel Teixeira e Luiz Henrique retornam ao ataque depois de não serem relacionados para a última partida, contra o América-MG.
Linha defensiva - Apesar do retorno de Nino transmitir tranquilidade, o 4-3-3 de Roger apresenta lacunas. Para enfrentar o Barcelona, que possui o mesmo número de gols do Flu na fase de grupos, é preciso que os laterais estejam atentos aos avanços pelos cantos. Assim, os zagueiros não ficam sobrecarregados e podem se concentrar no corredor central.
Bola parada - Antes um dos pontos fortes do Fluminense, as cobranças de falta e escanteio não são tão efetivas hoje em comparação com o início da temporada. Sem Nene, especialista no tema, o time tem que buscar aproveitar ao máximo as oportunidades perto da área, contando principalmente com Luccas Claro, que tem bom desempenho em cabeceios.
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Marcação - O meio-campo é uma das zonas de maior segurança do grupo nesta altura do campeonato. No entanto, os adversários ainda encontram espaço para neutralizar as jogadas do Tricolor e puxar contra-ataques quase sem interferência.
Transição ofensiva - Levar perigo ao adversário tem sido um dos grandes problemas do clube nesta temporada. Embora consiga ter segurança na parte defensiva, o Time de Guerreiros falha quando o assunto é do meio-campo para frente. Com Nene fora da provável escalação, Roger Machado terá oportunidade para avaliar o rendimento de Cazares nesse quesito.
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Finalizações - Sem Caio Paulista, o Fluminense perdeu parte do seu poder de fogo. Nas vezes em que consegue chegar na área adversária, a equipe falha no penúltimo passe. Entre os motivos das chances desperdiçadas, a dificuldade em analisar qual jogador tem mais condições de fazer a recepção é um dos principais pontos.
*Estagiária sob a supervisão de Luiza Sá
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