Pedro fica, e Flu corre por CND para não fechar ano sem patrocínio master
Clube corre atrás de Certidão Negativa de Débitos (CND) para expandir busca após rescindir com a Valle Express
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Depois do fim da janela de transferências europeia e da decisão de não vender o atacante Pedro, o Fluminense pode enfrentar um caminho complicado para encontrar um patrocínio master. Depois da rescisão com a Valle Express, o Tricolor tinha planos de utilizar o dinheiro de uma possível venda para pagar os tributos pendentes, conseguir a Certidão Negativa de Débitos (CND) novamente e expandir a busca por patrocinadores. Porém, o clube pode ter que adiar os planos um pouco mais.
Quando o Flu aderiu ao Profut, o governo ofereceu aos devedores um parcelamento, pagando mais na adesão e dividindo o restante do débito em 20 anos. Assim, o Tricolor ficou em dia e conseguiu a CND. Porém, com a enorme dificuldade financeira, o Flu teve problemas com o pagamento dos tributos e perdeu a certidão, que tem validade de seis meses.
Esse era um dos motivos que o clube tinha para querer faturar ainda mais com a venda de Pedro - além de só ter direito a 50% do valor. Com isso, a equipe das Laranjeiras corre atrás para tentar pagar o que deve até o final do ano para tentar iniciar a próxima temporada já com uma nova marca estampada no espaço nobre de sua camisa. A CND também é exigida para a obtenção de patrocínio estatal, por exemplo. Em 2015, o clube tentou avançar em conversas com a Caixa Econômica Federal, porém, ficou fora da lista do banco de patrocínios.
O presidente Pedro Abad e a gestão atual do Flu ainda vão tentar outras formas de garantir a certidão, mesmo sem ganhar dinheiro com venda de jogadores. Porém, ficou mais complicado. Ainda devendo salários e direitos de imagem para os jogadores, o clube das Laranjeiras atravessa complicada crise financeira.
O Fluminense está sem patrocinador master desde a saída da Valle Express no início de agosto. Em nota oficial, o clube afirmou que rescindiu por conta da dificuldade da empresa de honrar o pagamento mensal ao time, com atrasos em várias parcelas e sem pagar ainda abril, maio, junho e julho. A dívida chegou a R$ 1,4 milhão.
Últimos patrocínios
Viton 44
Após o fim do contrato com a Unimed, o Fluminense fechou com a Viton 44 em dezembro de 2014 por duas temporadas. Os valores eram de R$ 12 milhões para 2015, que cresceria para R$ 24 milhões em 2016.
Rescisão
Em crise financeira, a empresa do ramo de bebidas energéticas rompeu o acordo no começo de 2016.
Patrocínios pontuais
Desde então, Fluminense contou apenas com alguns patrocínios pontuais, com a Caixa Econômica Federal, a Zoom e a Universal Resorts.
Valle Express
Depois de quase dois anos sem patrocínio master, o Fluminense fechou um acordo com a Valle Express, do ramo de cartões de credito corporativo. O contrato era válido até o final de 2019 pelo valor de R$ 20 milhões.
Fim do vínculo
Em oito meses de patrocínio, a empresa atrasou o pagamento das parcelas em cinco oportunidades e, por isso, o Fluminense anunciou o rompimento do contrato no início de agosto.
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