Titular do Fluminense, Samuel Xavier sonha com Seleção Brasileira, elogia Fernando Diniz, mas brinca sobre relação: ‘Assustava um pouco’
Lateral-direito também avaliou confronto contra Argentinos Juniors
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Uma das principais peças do Fluminense, Samuel Xavier abriu o jogo sobre sua relação com o técnico Fernando Diniz e elogiou o treinador interino da Seleção Brasileira. Em entrevista ao Lance!, o lateral-direito também comentou sobre o confronto contra o Argentinos Juniors, pela Libertadores, que acontecerá na próxima terça-feira (1).
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Antes de chegar ao Tricolor e reencontrar com Fernando Diniz, Samuel Xavier já havia trabalhado com o técnico no Paulista de Jundiaí no passado. Além de elogiar a postura de seu comandante com os jogadores, o atleta também citou as principais características do treinador no campo e nos treinamentos
- É muito bom trabalhar com um treinador que conhece a sua forma de jogar e que casa com seu estilo de jogo. Isso foi um grande gatilho para ter esse destaque dentro do Fluminense. Ele te deixa a vontade para você estar dentro de campo e fazendo suas escolhas para as coisas darem certo. Conheço outras coisas que ele não fazia lá (no Paulista), mas muitas ideias daquela época aplicamos hoje. E cobrança, intensidade são desde lá. É um cara sempre intenso, muito enérgico. Isso faz ele ser esse cara fenomenal que ele é.
O atleta também brincou sobre a personalidade de Fernando Diniz e que chegou a ter medo de seu treinador no período em que trabalharam juntos no Paulista. No entanto, o camisa 2 afirmou que não possui mais receio com seu comandante nessa nova fase de sua carreira.
- Eu lembro que no Paulista dava (medo). Era cada grito que ele dava, essa cobrança dele. Assustava um pouco, mas já conhecendo, sabendo como ele é, não dá medo não (risos).
SELEÇÃO BRASILEIRA
Um dos melhores jogadores de sua posição no Brasil, Samuel Xavier também comentou sobre a possibilidade de jogar na Seleção Brasileira. Tratando a Amarelinha como um objetivo, o lateral-direito possui o trunfo de ter Fernando Diniz como treinador interino da equipe nacional, enquanto a CBF aguarda a chegada de Carlo Ancelotti.
- Eu acho que todo jogador pensa em estar na Seleção, em ser convocado. Ainda mais estando em um grande clube, como o Fluminense. E jogando bem, essa possibilidade existe. A gente trabalha para estar bem sempre. A convocação é uma consequência do trabalho, da sua dedicação no campo. A gente também não pode ficar pensando muito nisso. Eu costumo dar o meu melhor no Flu e se tiver oportunidade na Seleção, estar preparado e fazer o que faço aqui.
Embora não tenha se definido como um dos melhores jogadores de sua posição, Samuel Xavier elogiou Vanderson, que recebeu suas primeiras oportunidades com a Amarelinha na última Data Fifa.
- Tem muito jogador bom no Brasil. Tem o Vanderson que é um menino muito bom. Ele tem muita qualidade. Acredito que quem tiver oportunidade na Seleção, vai poder jogar bem.
ARGENTINOS JUNIORS E LIBERTADORES
O lateral-direito também comentou sobre o duelo contra o Argentinos Juniors, pelas oitavas de final da Libertadores. Na próxima terça-feira (1), o Fluminense encara o adversário no Estádio Diego Armando Maradona, mas o Tricolor já tem experiência em jogar na Argentina nesta temporada, onde enfrentou o River Plate no Monumental de Núñez.
- É diferente. Todo jogo na Libertadores é muito diferente. Em relação a Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil. Ainda mais argentinos. É um jogo atípico, de muito mais pegada. A entrega deles é absurda. Parece que eles se multiplicam. Então a gente sabe que tem que chegar firme. A arbitragem também é diferente, pois deixa o jogo correr mais, tem muito contato físico. Será um jogo difícil, mas a gente está preparado. Tem esse sonho de ser campeão da Libertadores, então temos que passar pelo Argentinos Juniors. É difícil, mas a gente é capaz de fazer dois bons jogos e passar para a próxima fase.
Caso avance de fase, o Fluminense tem a possibilidade de enfrentar o Flamengo nas quartas de final, mas o Rubro-Negro também precisa avançar do Olímpia, do Paraguai. O lateral-direito contou sobre sua relação com o maior clássico do Rio de Janeiro, mas afirmou que não deve entrar na onda do "ganhar Fla-Flu é normal", como brincam os torcedores.
- O clássico tem sempre essa expectativa, esse duelo que é muito difícil para ambas as partes. A gente sabe que tem a rivalidade, sabemos que podemos cruzar com eles, mas independentemente do adversário, quem tem o objetivo de ser campeão tem que passar por todos. Se a gente passar e eles passarem também, a gente vai dar o máximo para poder classificar e eliminá-los. A gente deixa mais pro torcedor (risos). A gente respeita bastante o adversário. A gente deixa mais para a torcida se divertir. Com paz, sem passar dos limites.
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