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Um ano do título do Fluminense na Libertadores; relembre a campanha

O dia 4 de novembro ficou marcado na história do Tricolor

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O Fluminense conquistou a Libertadores pela primeira vez em 2023 (Foto: Jorge Rodrigues/AGIF)

Escrito por Pedro Brandão, supervisionado por

O Fluminense completa nesta segunda-feira (4) um ano da conquista da Copa Libertadores da América. A Glória Eterna é o maior título da história do Tricolor. Relembre momentos marcantes da campanha com o Lance!

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O Tricolor, um dos maiores clubes do Brasil, tinha uma lacuna no seu vasto currículo de taças e glórias: a Copa Libertadores. Além de nunca ter erguido o troféu mais importante do continente, o clube tem como seu maior trauma a derrota para LDU, no Maracanã, em 2008. Há exatamente um ano, o Fluminense cicatrizava a ferida aberta pelo time equatoriano e consagrava uma geração de jogadores na memória do torcida.

Fase de grupos do Fluminense na Libertadores 2023

O Tricolor abriu a Libertadores já com uma pedreira. O time de Fernando Diniz teve que enfrentar o Sporting Cristal fora de casa. Mas com dois gols de Cano, o time venceu por 3 a 1 e já dava os primeiros sinais do que estava por vir.

Depois disso, mais três vitórias, que já encaminharam a classificação do Clube das Laranjeiras. A mais importante contra o River Plate. A goleada por 5 a 1 no Maracanã ficou marcada na história do time como uma das maiores atuações do Fluminense de Fernando Diniz. Naquele dia, foram mais três gols de Cano.

A sequência, porém, passou a preocupar a torcida. O Tricolor já não conseguia apresentar o mesmo nível de atuações que teve em 2022 e no início de 2023. O time começou a tropeçar.

'Que dia é hoje? 4 de novembro.'

Mesmo assim, o título parecia inevitável. Fechado com a torcida e com o treinador, o time adotou a postura de viver todos os dias como se estivesse na final da Libertadores, no dia 4 de novembro. E assim foi, fase após fase.

Nas oitavas de final, Fábio e Samuel Xavier saíram como heróis. Com um a menos, o time conquistou um empate heróico, fora de casa, contra o Argentino Juniors. No Maracanã, 2 a 0, onde John Kennedy apareceu pela primeira vez para matar o confronto.

Quartas de final. Olimpia, tricampeão da América e responsável pela eliminação do Fluminense em 2022. Dessa vez foi diferente. No intimidador Defensores Del Chaco, o Tricolor jogou como campeão continental e fechou o confronto com um de John Kenendy e dois de Cano. Neste dia, o argentino prometeu o título para o presidente do clube, Mário Bittencourt.

A semifinal, para muitos tricolores o momento mais marcante da campanha, não poupou emoção. O Fluminense saiu do Maracanã com um empate heróico, jogando com um a menos, para decidir a classificação no Beira-Rio. Em Porto Alegre, de virada, com dois gols nos últimos dez minutos, Cano e John Kennedy, de novo, deram um presente ao torcedor: ver o Fluminense, mais uma vez, em casa, decidir a Libertadores.

A grande final, contra o poderoso Boca Juniors, não podia ser diferente. O Rio de Janeiro vestiu verde, branco e grená para ver os dois atacantes, protagonistas do título, fazerem o "L" e o "urso". Na prorrogação, o Fluminense venceu por 2 a 1 e, enfim, levantou a taça da Libertadores e alcançou a Glória Eterna.

Fluminense x Boca Juniors - John Kennedy
John Kennedy comemora o gol do título da Libertadores contra o Boca Juniors (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC)

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