Vontade e busca intensa por solidez: Flu se prepara para batalhas do segundo turno do Brasileiro

Obediência tática, evolução defensiva e sadia disputa interna marcam o Tricolor das Laranjeiras na luta para se afirmar no pelotão da frente da competição nacional

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A ascensão do Fluminense no Campeonato Brasileiro passa por muita transpiração. Os oito jogos de invencibilidade que levaram a equipe ao G4 da competição são vistos como frutos de obediência tática e de que a equipe quer se desdobrar ao máximo para seguir em busca de sonhos maiores.

- Estamos melhorando a cada jogo. Estamos taticamente bem sólidos, está cada vez mais difícil fazer gol na gente. E cada jogador está entendendo o que Odair está pedindo, entra um e sai outro e o time mantém o jeito de jogar - afirmou Igor Julião, em entrevista coletiva concedida na última sexta-feira.

O camisa 21 diz que o espírito remete a um momento marcante da história do clube.

- Acho que estamos fazendo jus ao “Time de Guerreiros”. O que corremos dentro de campo... Estamos dando a vida. Sabemos das nossas limitações técnicas, que têm times mais técnicos que o nosso, mas ganhamos jogos na vontade - disse.

A solidez defensiva da equipe de Odair Hellmann é refletida nos números. Nos oito jogos sem derrota, a zaga tricolor sofreu sete gols. A média de 0,87 gol sofrido é superior ao restante da competição. Nas outras 11 partidas, as redes do Fluminense foram balançadas em 14 oportunidades.  

A postura mais aguerrida ficou nítida na vitória por 1 a 0 sobre o Fortaleza, na Arena Castelão. À exceção do início da partida, o clube das Laranjeiras fechou os espaços para o Tricolor do Pici.

- Um corre pelo outro. Quando um não consegue voltar, outro corre para a marcação. Espero que estejamos apresentando um futebol que deixe a torcida feliz. Vamos fazer o nosso a cada dia, para que no fim do campeonato, possamos colocar o Fluminense no lugar que ele merece estar há muito tempo - garantiu Igor Julião.

A "disputa interna" se tornou essencial para temperar a maneira como o Tricolor das Laranjeiras quer se consolidar nos gramados.

- Os jogadores não são titulares, eles estão como titulares. Quando um jogador sai por lesão, é difícil ele recuperar a vaga. Eu tenho que fazer meu trabalho, porque se eu sair da equipe será difícil eu voltar. Está todo mundo em boa fase - frisou o lateral-direito.

O duelo com o Grêmio, neste domingo, trará mais uma prova de fogo ao intenso trabalho e à disputa interna que rondam o Tricolor das Laranjeiras. 

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