Os advogados de Marcio Almeida de Oliveira, o Marcinho, protocolaram a defesa do jogador com um laudo do atropelamento que vitimou duas pessoas em dezembro de 2020, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Os professores Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima foram atropelados pelo lateral do Athletico-PR, de acordo com a investigação do MP, por volta de 20h30, na Avenida Lúcio Costa.
Pouco antes, entre 11h e 13h30, o ex-Botafogo esteve com conhecidos no restaurante Rei do Bacalhau. Câmeras revelaram que Marcinho ingeriu cinco chopes e uma garrafa de água. Segundo informações do 'O Globo', a defesa de Marcinho se escora no longo período sem o consumo de álcool para alegar impossibilidade de embriaguez. O comportamento e o volume ingerido também alimentam a ponderação.
Ainda de acordo com o jornal, o proprietário do quiosque próximo do acidente também foi ouvido, e afirmou que o jogador não estava em alta velocidade no momento do atropelamento. Ele informou que conseguiu identificar uma picape trafegando lentamente, enquanto aguardava liberação de uma vaga e um carro de pequeno porte estacionado a frente. Os advogados de Marcinho alegam que o lateral teve a visão prejudicada por esse carro, uma vez que o casal de professores atravessou atrás do veículo.
Antes, a perícia apontou que Marcinho estava entre 86 Km/h e 110 Km/h, totalizando uma média de 98 Km/h. A velocidade máxima permitida na região é de 70 Km/h. A defesa de Marcinho afirma que o jogador não buscou socorro após atropelar as duas pessoas por "medo de linchamento". Logo, ele acelerou o carro e deixou as vítimas no local.