Ana Thais Matos cobra jogadoras e critica trabalho de Pia: ‘Nenhuma técnica é maior do que a Seleção Brasileira’
Jornalista questionou qual será o modelo de trabalho da Seleção a partir de agora e cobrou a queda de rendimento da Seleção Brasileira na contramão do crescimento da modalidade e os investimentos da CBF
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O Brasil caiu precocemente na fase de grupos da Copa do Mundo após empate contra a Jamaica nesta quarta-feira. Pia Sundhage foi a principal alvo de reclamações nas redes sociais e também não foi poupada pela comentarista da Globo Ana Thais Matos, que apontou problemas no ciclo de trabalho da sueca, que chegou ao comando da Seleção após a eliminação na Copa de 2019.
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- Eu acho que a gente que acompanhou bem esse ciclo, passando por Jogos olímpicos, Copa América, vimos muitos problemas nessa Seleção Brasileira nos últimos 4 anos, mas não imaginava que ficaríamos numa fase de grupos. Eu acho que temos que olhar as responsabilidades e repensar qual o futuro da Seleção daqui para frente - iniciou Ana, ao vivo na Globo, logo após o apito final da partida.
Ana questionou o modelo de trabalho a ser adotado na Seleção a partir de agora e cobrou a queda de rendimento da equipe, na contramão do crescimento da modalidade e os investimentos da CBF. Ela ainda deu um recado sobre o tamanho da Seleção na história do futebol.
- Se é isso que a gente quer daqui pra frente. Se é de uma comissão técnica que detém todo o poder em cima do time, das escolhas, das convocação, se vai ter alguém acompanhando o trabalho da comissão técnica, se for a Pia que continua no comando até a próxima olimpíada que é daqui a pouco, porque é muito decepcionante por tudo que o Brasil viveu nos últimos 4 anos de investimento no futebol feminino, na Seleção Brasileira com uma estrutura incrível de trabalho enfrentando todas as seleções top 10 do mundo, o Brasil cair na primeira fase em um jogo muito ruim contra a Jamaica, muito ruim com a França, o Brasil caiu para ele mesmo nessa Copa do Mundo e a história da Seleção Brasileira é gigante e nenhuma técnica é maior do que a Seleção Brasileira - afirmou.
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- Em nenhum momento eu imaginei o Brasil não classificando. O Brasil perdeu pra ele mesmo, errou muito, teve medo do que estava enfrentando. Não fez um grande jogo contra a França e terminou como terminou. Especialmente no jogo contra a Jamaica: o que o Brasil tinha preparado para enfrentar uma retranca como a da Jamaica? Fizemos inúmeros jogos assim, que o Brasil tinha problemas, não tinha plano B de jogo. As convocações, as escolhas, colocar jogadora atuando fora de posição. Embora a gente saiba que é frustrante, o Brasil tinha problemas. E não foram solucionados - concluiu.
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A jornalista ainda cobrou as atletas da Seleção Brasileira que, na visão dela, precisam chamar a responsabilidade para si visando os Jogos Olímpicos de 2024.
- Jogadoras tem que encarar as dificuldades de rebater, de ir pra cima, de contrariar as vezes, e isso não é brigar com a treinadora. Chamar a responsabilidade e mostrar que agora nesse ciclo para os Jogos Olímpicos nós temos personalidades. A história do futebol feminino do Brasil é gigante - concluiu.
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