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Árbitro de Cruzeiro x Atlético diz que não voltou para casa: ‘Só mensagem falando que vão me matar’

Igor Junio Benevenuto afirmou que está sendo ameaçado por causa do pênalti assinalado a favor do Atlético-MG e que pretende tomar medidas cabíveis para sua segurança

Junio Benevenuto
imagem cameraJunio Benevenuto esteve em pedido de paz dos dois times durante o clássico (Pedro Souza/Atletico mg_
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Lance!
Belo Horizonte (MG)
Dia 07/03/2022
18:05
Atualizado em 07/03/2022
19:07

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O árbitro Igor Junio Benevenuto, que apitou o clássico mineiro entre Cruzeiro e Atlético, concedeu entrevista ao programa 'Seleção SporTV' nesta segunda-feira para denunciar ameaças de morte vinda de torcedores tanto antes quanto depois da partida. Igor afirmou que os ameaçadores afirmam que sabem onde ele mora e estão circulando pela região fazendo ameaças.

– Horas antes do clássico, eu recebi várias mensagens de ameaças. Falando que se eu marcasse pênalti contra determinada equipe, que eu ia ver com essas pessoas, que sabem onde eu moro. E após o jogo, meu Instagram e WhatsApp viraram uma tristeza. Só mensagens abusivas, falando que vão me pegar, que vão me matar – contou.

– Ontem, por duas vezes, passou um carro na frente da minha casa falando que iriam me matar, que iam matar pessoas da minha família. Eu não fui para casa ainda, não sei que dia que eu volto. Minha vida virou um estresse por causa dessa penalidade, o único lance questionável na partida - concluiu.

O árbitro afirmou que está sendo ameaçado por causa do pênalti assinalado a favor do Atlético-MG e que pretende tomar medidas cabíveis para sua segurança e para que os ameaçadores sejam responsabilizados criminalmente.

– Temos que evoluir muito como sociedade, como gestão de futebol, porque uma tragédia está muito próxima de acontecer no nosso futebol – comentou Igor Benevenuto.

– Vamos entrar com uma ação contra essas pessoas. Eles têm que entender que as redes sociais não são terra de ninguém. Farei também uma ocorrência policial. É um fato muito grave. Estamos vendo os casos dos ônibus, pedradas, bombas, invasão de campo, fatalidade no México, então acho que já passou dos limites. Temos que ter uma punição grave – completou.

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