Casimiro critica opositores da SAF e afirma: ‘O Vasco não é do torcedor há muito tempo’
Streamer carioca, declaradamente vascaíno, saiu em defesa da possível mudança do atual modelo do clube para a Sociedade Anônima do Futebol
Casimiro Miguel comentou pela primeira vez em sua live sobre a possível mudança do Vasco para o modelo clube empresa. O streamer adotou um discurso descontraído e animado ao falar do investimento que pode ser feito no clube de coração. Segundo ele, o aporte milionário no Gigante da Colina é a salvação do time.
O Vasco e a 777 Partners assinaram um memorando de entendimento para a compra de 70% das ações da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) cruzmaltina.
A proposta da empresa norte-americana é de R$ 700 milhões com um investimento inicial de R$ 70 milhões. Com isso, Casimiro foi de cabeça e mergulhou nas novas possibilidades que o clube pode ter com o aporte.
O influencer não perdeu a oportunidade de zoar com os outros times, e disse que os torcedores rivais vão precisar até mesmo de tratamento psicológico para lidar com o fato do Vasco estar milionário.
- Vai ter pandemia de dor de cotovelo - afirmou ele.
Mas ao falar sério sobre o assunto, Cazé destacou os últimos 20 anos desastrosos do clube, e que essa mudança pode ser a única salvação do Vasco. E ressaltou que até mesmo os conselheiros mais antigos do Gigante da Colina não devem se opor a tal movimento. Ele condenou as justificativas que são usadas para boicotar a compra da SAF, e disparou:
- O Vasco não é do seu torcedor há muito tempo. O Vasco é de pequenos grupos interessados em seus próprios interesses - desabafou o streamer.
Sobre a SAF
Caso seja aprovado pelos conselheiros, a 777 Partners terá o prazo de uma semana para depositar R$ 70 milhões - valor inicial do acordo. O estatuto do Vasco necessita de um quórum qualificado - mínimo de 151 conselheiros - e aprovação de 2/3 dos presentes (101 votos a favor).
Depois da aprovação, caberá à Assembleia Geral estabelecer o estatuto da SAF para decidir duas votações. A possível aprovação da formação de uma empresa e a venda propriamente dita para a 777 Partners. Algo que já está definido é que São Januário segue como propriedade da associação civil, mas será gerido pelo clube-empresa.