Caso Daniel: Justiça nega pedido de liberdade com tornozeleira de Edison Brittes
Defesa do assassino confesso entrou com pedido de liberdade no dia 2 de dezembro, mas pedido acabou sendo indeferido
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A juíza Luciani Regina Martins de Paula indeferiu o pedido de liberdade da defesa de Edison Brittes, assassino confesso do ex-jogador Daniel, mesmo com a utilização de tornozeleira eletrônica. A decisão foi emitida nesta sexta-feira em São José dos Pinhais, em Curitiba, Paraná.
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Na decisão, a juíza cita o medo de testemunhas que participam do caso com uma possível retaliação de Edison Brittes, motivo o suficiente para deixá-lo preso, presando pela proteção dos envolvidos.
- As vítimas dos fatos de coação, que também são testemunhas oculares do delito mais grave - suposto delito de homicídio qualificado -, manifestaram grande temor do requerente, fato esse que poderá, sim, importar na modificação de seus depoimentos caso o réu seja solto, independentemente de estar com monitoração eletrônica ou não. Logo, conclui-se que o risco de interferência é concreto, e que a aplicação de medidas cautelares se revela insuficiente/ineficaz no caso em tela - afirmou.
Representante de Edison Brittes e de sua esposa Cristiana e filha Allana, Claudio Dalledone Júnior entrou com o pedido de revogação da prisão preventiva no dia 2 de dezembro, alegando que o réu não prejudicaria o curso das investigações ao ser monitorado pela tornozeleira eletrônica. Mas o argumento não convenceu e acabou sendo negado.
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