A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se pronunciou após o auxiliar técnico da Seleção Brasileira Matheus Bachi, filho do treinador Tite, curtir a publicação de teor homofóbico do jogador de vôlei Maurício Souza. Ao jornal 'O Globo', a entidade disse que conversou com Bachi sobre a situação e que ele afirmou ter errado ao interagir com o post pois "não compartilha de tal opinião".
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- [A CBF] tomou conhecimento dos fatos e conversou diretamente com o funcionário citado, que reconheceu seu erro ao 'curtir' o post, pois não compartilha de tal opinião - explicou a entidade.
- A Confederação reforça seu compromisso com um futebol livre de qualquer preconceito ou discriminação. Por meio da campanha 'Todos Iguais', existente há quase uma década, defende um esporte solidário e que integre todas as cores, origens, crenças, gêneros ou condições físicas, utilizando como plataforma de divulgação suas competições e atividades da Seleção Brasileira - completou.
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Após o comunicado, o auxiliar técnico da Seleção Brasileira retirou sua curtida da publicação e deixou de seguir o central nas redes sociais.
ENTENDA O CASO
O jogador de vôlei Mauricio Souza foi demitido do Fiat/Minas Tênis Clube, na última quarta-feira, após comentário considerado pelo clube de teor homofóbico. Mauricio, no dia 12 de outubro, criticou via Instagram o fato de o novo Superman ser bissexual.
- É só um desenho, não é nada demais. Vai nessa que vai ver onde vamos parar - escreveu o central em suas redes sociais.
Desde então, nomes do esporte e de outros campos declararam repúdio ou apoio a Mauricio Souza, que também perdeu lugar na Seleção Brasileira de vôlei por conta de seu posicionamento.