Champions League: correspondente da TNT comenta expectativa dos europeus para a final
No duelo entre Manchester City e Inter de Milão, repórter Arthur Quezada cobrirá a sétima decisão consecutiva
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O repórter Arthur Quezada é correspondente da "TNT Sports" na Europa e se prepara para cobrir a sétima final consecutiva de Champions League, dessa vez em Istambul, na Turquia. O jornalista estará presente in loco no duelo entre Manchester City e Inter de Milão, que acontece às 16h (de Brasília) deste sábado, dia 10. Em conversa com o LANCE!, ele comentou a expectativa dos europeus para a partida. Assim como no Brasil, os ingleses são tratados como favoritos.
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- É indiscutível o favoritismo do Manchester City. Além de ser o time mais completo, com mais opções, com mais investimento e com Guardiola no banco, a forma com que os ingleses passaram pelo Bayern de Munique e pelo Real Madrid mostra que os citizens têm a melhor equipe da Europa. Na Itália, a percepção é a mesma. Entretanto, a esperança dos italianos é o jogo único, onde muita coisa pode acontecer. Um cartão, uma lesão, a pressão de uma final, os fantasmas do City no passado, tudo isso pode influenciar a favor da Inter de Milão, que se mostrou um time cascudo durante o mata-mata - contou o correspondente.
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No Brasil, os duelos de Champions League costumam trazer à tona a discussão sobre "o peso da camisa". A final deste ano coloca frente a frente a tricampeã Inter de Milão e o Manchester City, que nunca venceu a maior competição de clubes do continente europeu. No entanto, Quezada disse que esse não tem sido um assunto frequente entre os europeus e explicou os motivos para isso.
- Não existe essa discussão (sobre camisa pesar). Tradição é importante, mas se a camisa pesasse o City não teria engolido o Bayern e o Real Madrid. Fora que há uma questão de experiência. Ninguém da Inter de Milão esteve numa final de Champions, já esse City, especialmente Guardiola, tem muitos momentos como esse nas pernas - afirmou.
Dominante na Inglaterra nos últimos anos, o Manchester City também chegou à final da Champions dois anos atrás, única da sua história até então. Na ocasião, o time foi derrotado pelo Chelsea por 1 a 0. Para Quezada, a atual versão da equipe de Guardiola é superior àquela.
- Por aqui, se fala que esse é o Manchester City com mais repertório da Era Guardiola. Nos outros anos, o time era muito bom, mas era mais previsível. Aprendeu com os erros da temporada passada quando jogou melhor que o Real Madrid, mas não teve o foco para manter a vantagem nos minutos finais. Essa temporada, além de mais poder de fogo, com Haaland, é um time que ataca de várias maneiras e se adapta melhor às características dos adversários. Se ganhar a Champions será histórico - analisou.
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EXPECTATIVA PESSOAL PARA A FINAL
Depois de comentar a expectativa dos europeus para a decisão de sábado, o repórter da TNT não ficou em cima do muro e deu o seu palpite para a partida. Apesar de prever uma vitória do Manchester City, Arthur Quezada descarta uma goleada.
- Uma final é sempre tensa. Não vejo uma goleada ou um placar elástico. Lembrando que o Inter de Milão tem uma defesa sólida, não tomou gol em 8 dos 12 jogos até aqui. Acho que um 2x1 para o City - opinou.
A cobertura da final de Champions é um momento importante também para a carreira do correspondente. Apesar de ser a sétima seguida, a presença na decisão do campeonato continua sendo motivo de celebração para Quezada.
- É a minha sétima final consecutiva. A temporada toda lutamos para garantir uma vaga na decisão, que é a cereja no topo do bolo. Todas são especiais e essa temporada a expectativa é diferente por ser em Istambul, uma cidade que respira futebol de uma forma única. Em 2015, quando entrei no antigo Esporte Interativo, nunca pensei estar numa final de Liga dos Campeões. Antes disso, só tinha trabalhado com futebol numa rádio do interior de São Paulo na quarta divisão do campeonato paulista. Ou seja, da quarta divisão do Paulistão para a sétima final de Champions. Nada mal - relembrou.
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VINI JR BOLA DE OURO?
Durante a temporada, o grande desempenho de Vinícius Júnior com a camisa do Real Madrid fez com que os brasileiros criassem expectativa de sair de uma fila de dezesseis anos sem um representante eleito melhor do mundo - o último foi Kaká, em 2007. No entanto, a possibilidade de o ex-Flamengo vencer a próxima Bola de Ouro se tornou irreal para Quezada após a eliminação da equipe espanhola contra o Manchester City na semifinal da Champions.
- Não será o ano do Vini, infelizmente. É justo que seja assim. A Bola de Ouro de hoje visa os títulos coletivos e o brasileiro não ganhou sua liga nacional e não chegou na final da Champions. Mesmo se perder a final, Haaland está na frente - disse.
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