Craque na área! Ana Helena Goebel é o novo reforço do Lance!: ‘Aqui o céu é o limite’
Jornalista chega ao grupo de mídia com o objetivo de desenvolver projetos em várias plataformas digitais
Jornalista com carreira consolidada na profissão, Ana Helena Goebel é o novo reforço do Lance!. A apresentadora, que somou passagem no Grupo Globo, chegou nesta segunda-feira (12) para ser um dos principais rostos do grupo de mídia. Ela não escondeu ansiedade para botar a mão na massa e tocar novos projetos vestindo a nova camisa.
- Estou muito empolgada. Há um grande investimento no audiovisual e o futuro é o digital. A TV nunca vai acabar, mas a gente quer se comunicar com o torcedor de uma forma diferente, solta, mais leve e dinâmica, que só existe no digital. Esse é um dos pontos mais importantes para eu ter vindo para cá. Eu respeito muito a Globo, foi uma grande escola para mim. Lá eu aprendi a fazer o "feijão com arroz" muito bem. Mas é mais legal fazer o diferente, o divertido, o engraçado. Aqui o céu é o limite, posso fazer o que quiser, com muita criatividade e conhecimento. Chego com bastante vontade de trabalhar e com uma leveza que eu não tinha antes, e isso não tem preço - comentou a apresentadora.
Ana Helena Goebel ganhou projeção nacional na última década, quando foi contratada pela Globo e passou a aparecer em programas do SporTV. Após oito anos na emissora, a jornalista decidiu dar um ponto final na relação com a empresa, em janeiro deste ano. Ela falou sobre a recepção dos novos colegas e sobre a motivação para esse novo momento da carreira.
- Estava com uma saudade muito grande de uma redação, de conversar, a galera aqui é muito legal. Todo mundo aqui foi super receptivo. Estão todos muito animados, com vontade de trabalhar, com uma energia muito boa como há muito tempo não via em uma redação. Tenho certeza que vai dar tudo certo e vai vir muita coisa boa por aí - afirmou.
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A carreira de Ana Helena Goebel
Formada na Universidade Positivo, em Curitiba, Ana Helena Goebel começou a carreira jornalística como estagiária no programa "Balanço Esportivo", da CNT. Ainda na faculdade, foi chamada para Rádio CBN, onde fez a cobertura de clubes como Coritiba e Paraná.
Terminada a graduação, Ana Helena foi chamada para trabalhar na RPC, emissora afiliada da Globo no Paraná. Lá, também foi setorista de Paraná e Coritiba, até participar do programa "Passaporte Sportv", em 2015, e ser chamada para trabalhar no canal, no Rio de Janeiro.
Na emissora, a apresentadora comandou programas como "É Gol", "Tá Na Área" e "Sportv News". Como repórter, Ana Helena participou da cobertura in loco de grandes competições, como Jogos Olímpicos, Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores da América.
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Veja outros trechos do papo com Ana Helena Goebel:
Início da trajetória profissional
"Trabalho com esporte desde o meu primeiro ano na faculdade. Não era meu sonho de pequena trabalhar no jornalismo esportivo. Eu não era a maior louca por futebol, mas eu tinha que entender por causa do trabalho. Aí comecei a assistir futebol e programas esportivos como uma maluca, desde a hora de acordar até dormir. E isso fazendo a faculdade ao mesmo tempo"
Período na Globo/Sportv
"Eu sempre quis trabalhar com televisão. Comecei cobrindo folgas do "É Gol" e, no ano seguinte, virei apresentadora oficial do programa, onde fiquei quase dois anos, até voltar à reportagem. Eu sempre fui aquela que jogava em todas, quando precisava eu apresentava, produzia, escrevia… Eu sou assim, o que precisar eu estou fazendo. Se tiver que filmar, eu filmo, gravo, não tem tempo ruim comigo não"
Grande desafio da carreira
"A pandemia foi muito difícil para todo mundo. Eu fiz GloboNews, Bom Dia Rio e RJTV. Eu não sou do Rio, então cobrir esses assuntos aqui foi diferente. Eram reportagens às 5h da manhã, então eu acordava às 3h. E com assuntos sobre mortes, coisas que eu nunca tinha feito. Mas é aquilo, sangue de jornalista, sou do esporte, mas naquele momento, como não tinha, cobri o que tinha pela frente"
Maternidade
- A questão da rotina de trabalho com a maternidade foi muito difícil. Eu recebia as escalas do dia seguinte à noite, então eu não sabia qual turno iria trabalhar, não tinha rotina. E com um bebê em casa é complicado. Não tenho família aqui, minha rede de apoio é quase nula. Ali começou a complicar um pouco. A conta não estava fechando. E foi aí que eu decidi que não daria mais para ficar - explicou a jornalista de 30 anos.
