Copa do Mundo feminina: conheça as jogadoras que marcam ‘golaço’ em favor de causas sociais
Atletas utilizam o esporte como voz para lutas por igualdade de gênero e direitos LGBTQIA+
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Antagônico ao que ocorreu na edição masculina, em 2022, as capitãs das 32 seleções classificadas à Copa do Mundo Feminina 2023 poderão se manifestar com braçadeiras em apoio a causas sociais - como inclusão, combate à violência doméstica e igualdade de gênero.
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E é no clima do torneio que o Lance! traz exemplos de jogadoras envolvidas em causas sociais, ativismos pelos direitos das mulheres e outras lutas ao redor do mundo. O material faz parte da série especial para a Copa do Mundo feminina, que começa nesta quinta. Veja o primeiro conteúdo clicando no link abaixo:
MEGAN RAPINOE - EUA
Uma das jogadoras mais vitoriosas do futebol mundial é, também, uma das maiores ativistas pelos direitos das mulheres e defensoras dos direitos civis - especialmente da comunidade LBGTQIA+. Eleita destaque da Copa do Mundo 2019 pela FIFA, a capitã dos EUA é casada com a ex-atleta de basquete Sue Bird e já esteve envolvida em polêmicas ao se recusar visitar a Casa Branca, quando o país era liderado por Donald Trump, após a conquista da Copa do Mundo daquele ano.
A celebração do título mundial de 2019 ocorreu com um desfile em Nova York e ficou marcado pelo discurso emblemático de Rapinoe, enaltecendo a diversidade no plantel campeão da Copa do Mundo. Capitã da seleção dos EUA, a atleta liderou o grupo e se recusou a ir até a Casa Branca por discordâncias ideológicas com Donald Trump e, inclusive, se recusava a cantar o hino do país por motivações políticas.
Megan Rapione também é filantropa da GLSEN (Gays, Lesbians, & Straight Education Network), uma organização que busca combater a desigualdade e bullying nas escolas dos EUA.
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MARTA -BRASIL
Eleita seis vezes a melhor futebolista do mundo, Marta também é personagem de série sobre empoderamento feminino fora dos gramados. A representatividade dentro de campo transborda e ela também já foi nomeada Embaixadora das Nações Unidas da Boa Vontade para meninas no esporte, pela ONU (Organização das Nações Unidas) Mulheres.
Como embaixadora, Marta é voz ativa para apoiar o trabalho e luta pela igualdade de gênero e empoderamento feminino em todo mundo. No apoio de iniciativas sociais, a camisa 10 é inspiração para desafiar estereótipos e usa o esporte como voz no ativismo dos direitos das mulheres. No duelo contra a Austrália, por exemplo, a capitã estava com chuteiras personalizadas com o símbolo da luta.
*A ONU Mulheres tem como meta alcançar a equidade salarial, reivindicada por Marta e todas mulheres no futebol, e atingir a igualdade de gênero em escala global até 2030.
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LUCY BRONZE - INGLATERRA
Na terça-feira passada, dia 11 de julho, Lucy Bronze fez duras críticas à Federação Inglesa de Futebol pela decisão de não pagar bônus para as atletas que vão disputar a Copa do Mundo, na Austrália e Nova Zelândia, a partir do dia 20 de julho. A atleta questiona a desigualdade no veredito, visto que a seleção masculina recebe premiação extra, além do estipulado pelo torneio.
- É muito frustrante, mas acredito que tem sido assim predominantemente no futebol feminino. Estamos sempre pressionando discretamente, somente há pouco que isso começou a ser exposto de maneira mais pública -, disse ao jornal inglês 'The Telegraph'.
Além da luta pela igualdade de gênero, Bronze trabalha com instituições de caridade que ajudam crianças com deficiências e está envolvida em programas de incentivo à pratica esportiva entre jovens.
SAKI KUMAGAI - JAPÃO
Única remanescente do título mundial de 2011 do Japão, Saki Kumagai é embaixadora da UNICEF no país e trabalha ativamente para ajudar crianças em situações de vulnerabilidade. A capitã e lenda da seleção, também é envolvida diretamente em campanhas contra o bullying e a discriminação.
ALEX MORGAN - EUA
Em fevereiro, Alex Morga se posicionou firme contra um possível patrocínio de autoridade turística da Arábia Saudita à Copa do Mudo Feminina 2023, em julho. A atleta dos EUA alegou que ''moralmente não fazia sentido'' e chegou a dizer que era ''bizarro'' a FIFA considerar a possibilidade de aceitar dinheiro de um país que adota políticas de repressão à mulher.
Além de ser voz ativa na luta pela igualdade de gênero, Morgan é Embaixadora do Programa de Desenvolvimento de Futebol da UNICEF e também está envolvida em campanhas para ajudar crianças carentes ao redor do mundo.
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