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Ex-jogador de Flamengo e Santos processa mulher que o acusou de estupro; denúncia foi arquivada

Moradora de Praia Grande disse ser portadora de síndrome de borderline, que é um transtorno de personalidade grave, diagnosticado na psiquiatria

Whelliton Silva
Whelliton Silva alegou ainda "perseguição política" por sua posição como vereador de Praia Grande (Foto: Reprodução/Internet)

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Ex-jogador Whelliton Augusto Silva está processando uma moradora de Praia Grande, no Litoral Paulista, que o acusou de estupro. O ex-atleta de Flamengo e Santos alega perseguição política, devido sua posição de vereador na cidade. O Ministério Público de São Paulo pediu o arquivamento do caso por falta de provas.

A esposa do ex-jogador, Janaina Balaris, que foi acusada do mesmo suposto crime também teve o processo contra ela arquivado.

- Em que pesem todos os elementos apurados nos autos, não há indícios suficientes de materialidade em relação ao tipo penal descrito no artigo 217-A do Código Penal - diz no pedido de arquivamento feito pelo juiz Vinícius Peluso, da 1º Vara Criminal de Praia Grande.

A acusação contra o ex-jogador e a esposa foi registrada na delegacia por Letícia Almeida Holanda de Albuquerque, no dia 14 de junho. Ela contou na ocasião que supostamente teria sido estuprada 72 dias antes de ir até à delegacia. Letícia afirmou que teria ido até a casa do casal, onde teria acordado às 03h da manhã "na mesma cama que os investigados", e teria notado que "sua blusa estava do avesso e que estava sem calcinha”.

O inquérito policial, depois de relatado, recebeu do Ministério Público a proposta de arquivamento, já que “carecia de indícios mínimos de materialidade". Apesar da repercussão do caso, o próprio promotor apontou em sua manifestação que a denunciante não fez qualquer sustentação de que teria sido estuprada. O juiz do caso acolheu o pedido e arquivou a denúncia em 30 de setembro.

Com a recusa da Justiça em levar adiante a denúncia, Letícia admitiu a falsidade da acusação e disse ser portadora de síndrome de borderline, que é um transtorno de personalidade grave, diagnosticado na psiquiatria. A advogada da denunciante propôs ação de interdição contra a própria cliente, requerendo que seu pai fosse seu curador e alegando que Letícia não possui condições de responder pelos seus atos.

EX-JOGADOR ALEGA PERSEGUIÇÃO POLÍTICA
Whelliton e Janaina atribuem as falsas acusações a uma suposta "armação política" arquitetada por políticos da cidade, que tinham a intenção de “macular sua imagem”. Whelliton e Janaína reuniram documentos e áudios que apontam que a denúncia se deu a partir de movimentação de Letícia junto ao grupo do adversário político. O casal também alega que eles foram vítima de uma tentativa de extorsão (processo que corre em segredo de Justiça).

- A legislação, a sociedade, o senso comum, indicam a necessidade de se proteger integralmente a mulher que seja vítima de violência, de qualquer forma de violência. Mas é inaceitável que esse conceito seja distorcido para uma acusação falsa e com objetivos políticos - disse o ex-jogador e vereador.

Natural de Santos, Whelliton começou a carreira no Peixe em 1993 e chegou a ser vice-campeão brasileiro em 1995. Depois, defendeu Vila Nova, Anápolis, Santo André, Corinthians-AL e o Boavista, de Portugal.

O atleta defendeu o Flamengo em 2004. A passagem pelo Rubro-Negro foi timida com 19 jogos e três gols marcados. Ele ainda defendeu Portuguesa e CRB antes de encerrar a carreira em 2006.

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