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Exclusivo: Larissa Ferrari nega versão de Payet e detalha relação com jogador

Advogada falou com exclusividade ao Lance!

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imagem cameraPayet negou acusações de Larissa Ferrari (Foto: Jorge Rodrigues/AGIF)
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Pedro Brandão
Rio de Janeiro (RJ)
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Leonardo Damico
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 25/04/2025
20:06
Atualizado há 1 minutos

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As acusações referentes a um suposto caso de agressão de Dimitri Payet a Larissa Ferarri ganharam um novo desdobramento nesta sexta-feira (25). O jogador do Vasco deu depoimento à Polícia e assumiu que teve relação com a mulher, mas negou agressões. Larissa, que é advogada, falou com exclusividade ao Lance! e deu detalhes sobre a relação dos dois, o processo e a sua situação atual.

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Confira as declarações de Larissa Ferrari:

Em que momento da relação com Payet você passou a se sentir agredida?
Larissa
: Foi a partir de janeiro, quando ele retornou da França, que ele começou a falar sobre punições. E não se tratava mais só dos nossos momentos ali consensuais. Isso tornou tudo muito mais agressivo, e foi a partir do momento que eu comecei a ter marcas no corpo, porque até então eu não tinha, não ficava nada marcado. E a partir de janeiro, as pessoas próximas a mim sempre me questionavam em relação às marcas que eu tinha no corpo, braços, pernas.

Em algum momento você tentou interromper a relação e não conseguiu?
Larissa:
Eu tentei interromper a relação somente em março, quando a gente estava passando por situações muito complicadas, e eu tinha retornado para a minha cidade.

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Os atos descritos por ele, como urina e sadomasoquismo, eram realmente consentidos por você?
Larissa:
Inicialmente, até ali em janeiro, nós tínhamos relações mais intensas. Não chegava a ser sadomasoquismo, porque ele nunca me amarrou, ele nunca usou chicotes, nem nada do gênero. Era só mais intenso, mas não me deixava marcas, não me deixava nada. E a urina foi a partir do momento que ele me pediu provas de amor, para provar que eu gostava dele, após o episódio que ele teve de ciúmes do Paulinho, do Palmeiras, no dia 22 de janeiro.

Você concordava com essas práticas por vontade própria?
Larissa:
Eu sempre me senti pressionada, porque eu tinha medo de perder ele, e era uma pessoa que até então tinha demonstrado que gostava de mim, e isso, dentro do meu transtorno de borderline, acaba me ganhando, e eu fico com medo absurdo de perder a pessoa. E eu me sentia muito coagida quando eu estava com ele. Por exemplo, quando nós nos encontrávamos, tinha vezes que eu não queria beber, mas eu acabava bebendo porque me sentia pressionada.

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Você nega a versão apresentada por ele de que tudo era consentido?
Larissa:
Eu nego a versão dele, que ele falou que tudo era consentido. Isso não é real. Inclusive, várias conversas no WhatsApp demonstram o contrário. Inclusive, esses vídeos que ele alega serem de forma espontânea têm as nossas conversas que demonstram bastante pressão psicológica por parte dele sobre o envio desses vídeos.

Houve algum contato recente entre vocês dois?
Larissa:
Depois de março, dia 19 de março, nós não conversamos mais. E ele não entrou mais em contato comigo, através de ninguém. Até porque eu não acesso às mensagens que eu recebo na DM, e através do meu WhatsApp ninguém nunca entrou em contato comigo.

Chegaram a tentar algum tipo de acordo extrajudicial antes da denúncia?
Larissa:
Não, eu não tentei nenhum acordo extrajudicial antes da denúncia, porque o meu interesse não é monetário. O meu interesse era de que, de fato, tudo fosse apresentado com provas juridicamente, para que tudo ocorra dentro da legalidade e que a justiça ocorra dessa forma, penal, criminal mesmo.

Você pode dar um panorama geral da situação? Como está se sentindo neste momento?
Larissa:
Eu ainda me sinto muito mal. Eu ainda não consegui retomar a minha rotina, ainda não consegui voltar ao Rio de Janeiro. Nunca mais fui em nenhum jogo do Vasco. Eu me sinto sendo vítima de novo, depois de tudo que eu passei. Eu tomo cinco medicações diariamente, prescritas pelo médico que me acompanha no CAPS (Centros de Atenção Psicossocial). Eu estou aguardando ainda a decisão da Justiça, aguardando ansiosamente para que sejam deferidas medidas protetivas, para que eu consiga ter o botão do pânico, que é uma das medidas protetivas que mais me interessam, porque daí eu posso ficar tranquila, que independentemente do lugar que eu estiver, eu posso acionar e a polícia consegue chegar com mais rapidez.

Versão de Payet

O Portal Leodias teve acesso aos documentos do processo, que corre em segredo de Justiça. De acordo com o veículo, o meia-campista do Vasco assumiu viver uma relação extraconjugal com a advogada Larissa Ferrari, mas negou qualquer tipo de abuso físico ou psicológico.

O jogador francês prestou depoimento sobre o caso no Juizado de Violência Doméstica da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Na primeira versão apresentada a Justiça, o atleta declarou que todas as relações que teve com Larissa Ferrari foram consensuais. Ele também alegou que a advogada omite partes das conversas reveladas no processo para tentar criar uma narrativa falsa dos fatos.

Além disso, por meio própria da advogada, Payet explicou declarações polêmicas da amante, que repercutiram nas redes sociais. Um dos assuntos abordados pela representante do atleta foram as práticas de sadomasoquismo.

O jogador revelou à Justiça que Larissa iniciou o relacionamento entre eles ao mandar vídeos de cunho sexual. O francês afirma que os arquivos foram compartilhados de maneira espontânea pela mulher. O meia também explicou que os dois realmente praticavam relações sadomasoquistas, mas destacou que eram de forma consensual.

- Nunca mandou nudes ou vídeos de cunho sexual para Larissa, apenas os recebia dela. Os vídeos eram feitos espontaneamente, sem qualquer tipo de ameaça ou pressão, até porque a ideia era de Larissa e Payet concordou com a prática… O relacionamento íntimo era pautado pela prática sadomasoquista e consensual - contou a advogada, antes de entrar em outros temas do processo.

- Larissa manifestou a vontade de ‘ser urinada’ pelo declarante durante a prática sexual, que então, a pedido de Larissa, encaminhou ao declarante um vídeo em que ela, espontaneamente, bebia sua própria urina e colocava sua cabeça no vaso sanitário. Era pedido ao declarante que desferisse tapas em suas nádegas, que deixava marcas, que em relação às marcas nas pernas eram provenientes dos locais onde ocorriam a prática sexual, mesmo que leve no corpo de Larissa, já deixava alguma marca - concluiu.

Nota oficial do Vasco

“O VASCO DA GAMA informa que até o momento não foi notificado por nenhuma autoridade sobre o recente acontecimento envolvendo o atleta Dimitri Payet. O Clube ressalta que o jogador vem colaborando com as investigações e já prestou depoimento à Delegacia de Atendimento à Mulher, como noticiado. O Vasco aguarda o resultado da investigação conduzida pelas autoridades competentes.”

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Larissa Ferrari, advogada que se relacionou com Payet (Foto: Reprodução)

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