Massa revela como ‘pilota’ o dinheiro conquistado na Fórmula 1 e corneta filhos de bilionários na categoria
Felipe falou que já arriscou um pouco no passado e investiu em Bitcoins, mas acabou perdendo dinheiro e tirando o que sobrou de seu aporte
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O ex-piloto da Fórmula 1 Felipe Massa deu uma entrevista ao podcast 'Mesa para quatro', apresentado pelo ator Dan Stulbach e comparticipação de especialistas do mercado financeiro, e contou como ele administra o dinheiro conquistado durante a carreira, que durou muitos anos na Fórmula 1.
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Apesar de ser arrojado nas corridas, Massa revelou que é mais conservador quando o assunto é finanças e que não costuma arriscar o patrimônio conquistado durante a carreira e nunca gasta mais do que ganha.
- Eu nunca entendi nada de financiamento, investimento, mas eu sempre tentei entender e ter o controle. (...) Sempre entendi o quanto ganho e quando eu gasto, como eu gasto, onde ponho meu dinheiro, como vou fazer pro meu dinheiro render - disse.
- Tenho alguns investimentos, como um restaurante em São Paulo. Também sou sócio da Yogoberry. Também investi na Fórmula Futuro, uma espécie de categoria de base no Brasil para pilotos. Trouxe carros da Europa, para ajudar os novos pilotos - completou.
Felipe falou que já arriscou um pouco no passado e investiu em Bitcoins, mas acabou perdendo dinheiro e tirando o que sobrou de seu aporte, cerca de metade do valor investido. Ele disse que se arrepende de não ter aguentado o medo de perder tudo, já que depois a criptomoeda se valorizou e ele poderia ter tido um lucro substancial.
- Se eu não tivesse vendido, estaria ganhando bastante dinheiro hoje - lamentou.
Felipe ainda falou do poder do investimento financeiro para conseguir ser piloto de Fórmula 1 e destacou que ele precisou lutar muito para conseguir patrocínios e manter o sonho de ser piloto, ao contrário de outros pilotos que são filhos de bilionários que investem dinheiro na categoria e colocam os herdeiros na Fórmula 1.
- Logicamente, se você olhar hoje em dia na fórmula 1, 80% que estão lá são merecedores, estão pelo talento e pela oportunidade que tiveram. Mas a Fórmula 1 é um esporte muito caro, para ter sucesso tem que gastar mais de 100 milhões de euros por ano. Então, hoje tem pilotos que entram pelo dinheiro, porque o pai é bilionário ou tem patrocínio muito forte no país - Disse, antes de apontar nomes.
- Tem um russo, o (Nikita) Mazepin, que está ali pelo dinheiro. Tem outro que é o Lance Stroll que foi meu companheiro de equipe na última temporada e ele corre na equipe do pai dele. E tem o Nicholas Latifi que tem o pai super bilionário do Canadá. Ou seja, dos 20 pilotos, três não estão lá pelo talento - afirmou.
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