Fluminense: Abrafut envia notícia de infração ao STJD por declarações de Felipe Melo contra arbitragem
Volante alegou que o árbitro de Grêmio x Fluminense 'tinha que ser preso'
A Abrafut (Associação de Árbitros de Futebol do Brasil) denunciou Felipe Melo, do Fluminense, ao STJD por um desabafo contra a arbitragem após a derrota para o Grêmio, na tarde do último domingo (13). O volante alegou que o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima "tinha que ser preso'' por um pênalti não marcado em cima de Nino.
Cumprindo suspensão pelo terceiro amarelo, Felipe Melo assistiu à derrota do Fluminense de casa e esbravejou contra a arbitragem pelas redes sociais. O lance em questão envolve a não marcação do pênalti em cima de Nino, no último lance da partida, que também não contou com o chamado do VAR para análise.
- Tem que ser preso! É covardia isso daí! CBF, isso não existe! Tem que ser preso! Pênalti claro! Roubaram o Fluminense! O Fluminense foi roubado! O Fluminense foi roubado! Esse juiz tem que ser preso! Porque é isso que fazem comigo quando eu sou expulso ou acontece qualquer coisa! É isso que acontece comigo! Comentarista de arbitragem... Ninguém vai falar nada!? Eu quero escutar o que vocês têm a falar - e prosseguiu:
- Porque é errar é humano, tudo bem, mas e o VAR!? Onde é que está o VAR!? Já é difícil para caramba ganhar do Grêmio fora de casa! Aí tem um pênalti claríssimo e o VAR fala que nada aconteceu! É um roubo! Isso é uma covardia! Covardia! Vão fazer o que for comigo, que façam, não vou deixar de falar, não! Covardia! O Fluminense foi assaltado - desabafou Felipe Melo.
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A Abrafut se manifestou nesta segunda-feira (14) e encaminhou uma notícia de infração à procuradoria do STJD contra Felipe Melo por ''atingir a honra e a dignidade de profissionais''. O pedido é pelo julgamento e punição do atleta.
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CONFIRA UM TRECHO DO COMUNICADO
"Felipe Melo, lamentavelmente, confunde por completo a liberdade de expressão - que é uma discordância de opinião, feita de forma equilibrada e sem ofensas - com uma suposta liberdade no uso de palavras para atingir a honra e a dignidade de profissionais, acusando-os inclusive de roubo".