Nesta quarta-feira (20), o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e os ministros da Justiça, Flávio Dino, e do Esporte, André Fufuca, assinaram um acordo para garantir segurança para os torcedores brasileiros. O primeiro local da cooperação é o Maracanã.
O Projeto Estádio Seguro é uma ação integrada que aconselha o compartilhamento de dados com as autoridades de segurança competentes a fim de identificar os torcedores que já cometeram algum crime. De acordo com o Ministério da Justiça, o acordo terá duração de 60 dias e a CBF não poderá usar as informações consideradas sigilosas.
A tecnologia do Estádio Seguro identifica pessoas com mandados em aberto ou com alguma restrição judicial durante a leitura do ingresso. Em caso de restrição, a catraca é bloqueada de forma imediata. Desde o fim de 2022, um protótipo do programa acontece no Maracanã.
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- Esse instrumento de hoje pode ser utilizado por outras modalidades esportivas. O acordo está aberto para todo o mundo do esporte. Permite o diálogo de sistemas em que ingressos com CPF vão permitir a consulta da base de dados da Segurança Pública em que nós tempos, por exemplo, mandados de prisão em aberto. Alguns testes mostraram a eficácia. Vai ser possível também dar efetividade às sanções de afastamento do estádio. Nós teremos uma base nacional quase em tempo real - declarou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
Todas as 27 Federações dos estados e clubes brasileiros foram convidados para o lançamento da parceria. A intenção é que o projeto entre em ação o mais rápido possível em jogos do Campeonato Brasileiro, nas Séries A e B.