‘Imploramos por ajuda!’: jogadores e familiares voltam a pedir socorro após ataques na Ucrânia
Membros do grupo reclamaram sobre a proposta do Itamaraty em conseguir um trem para deixar a capital sem o mínimo de segurança estabelecido
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Os brasileiros jogadores de futebol e seus familiares que estão presos em um bunker de um hotel na capital da Ucrânia, Kiev, divulgaram um novo vídeo na manhã deste sábado para cobrar um posicionamento do governo brasileiro em um pedido de socorro por ajuda. Porta-voz do grupo, Marlon, zagueiro do Shakhtar Donetsk, afirmou que os mantimentos do local estão acabando. Veja no vídeo acima.
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Outros membros do grupo também falaram no vídeo e reclamaram sobre a proposta do Itamaraty em conseguir um trem para deixar a capital sem o mínimo de segurança estabelecido, inclusive, deixando claro em carta aberta que a decisão de deixar o bunker seria pela conta em risco dos atletas e seus familiares.
O grupo, no entanto, acredita que a saída é inviável por causa do grande número de idosos e crianças e a insegurança de andar pela capital que está sendo bombardeada pelo exército da Rússia.
O grupo também denunciou que outros países já estão se mobilizando para retirar seus cidadãos, como o governo de Portugal, citado no vídeo. A esposa de Maycon, ex-Corinthians, Lyarah Vojnovic, jpa havaia reclamado da falta de apoio do governo brasileiro na Ucrânia e relatado que pessoas de outras nacionalidades que também estavam no banker conseguiram ajuda para sair.
ENTENDA O CASO
Desde 2014, a região de Donetsk se declarou independente da Ucrânia e por conta dos conflitos geopolíticos, o Shakhtar teve que deixar a cidade de origem e atuar em Kiev. O mesmo acontece com a região de Luhansk. Na última segunda-feira, Vladimir Putin, presidente da Rússia, reconheceu a independência das duas províncias.
Nesta quinta-feira, a Rússia decidiu invadir militarmente a Ucrânia com o argumento de que está atuando em defesa das reivindicações territoriais. No entanto, há pouco esclarecimento se a nação de Putin busca apenas garantir a soberania de Donetsk e Luhansk ou se planeja se expandir territorialmente.
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