Investigação não aponta falha no motor do helicóptero de Kobe Bryant
Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos buscam explicações sobre acidente que matou ídolo do basquete, sua filha de 13 anos e outras sete pessoas
O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos está investigando a causa do acidente de helicóptero que matou o Kobe Bryant, a sua filha Gianna e outras sete pessoas, no último dia 26 de janeiro. Na última sexta-feira, as investigações apontaram que não houve falha no motor.
Os investigadores acreditam que as hélices funcionavam bem no momento do impacto. O Conselho Nacional de Segurança, que está investigando o caso em conjunto com o FBI, crê em uma possível desorientação espacial no piloto do helicóptero, já que havia forte neblina no local do acidente.
Testemunhas disseram às autoridades que o helicóptero voava para baixo até colidir com uma colina. A aeronave, do modelo Sikorsky S-76, saiu do aeroporto John Wayne, em Los Angeles, às 14h06, com destino à Camarillo, cerca de 128 quilômetros do local onde Kobe Bryant e os outros oito passageiros a bordo participariam de um torneio de basquete.
O acidente aconteceu em Calabasas. No último contato feito pelo piloto, o helicóptero voava em condições visual especial a 1.500 pés (450 metros). O piloto precisou sair da rota e voar em círculos perto da região de Glendale, enquanto esperava a liberação do tráfego aéreo dos controladores de voo do aeroporto de Burbank. Foram 18 minutos até aprovarem a manobra de contorno, mas cinco minutos depois a torre não obteve mais respostas.
MEMORIAL NO DIA 24
O prefeito da cidade de Los Angeles, Eric Garcetti, confirmou que o memorial de Kobe Bryant e das outras oito vítimas acontecerá no próximo dia 24, no Staples Center. O local e data escolhidos são especiais: o palco é onde o ex-jogador fez história pelos Lakers, enquanto o dia faz alusão ao número que ele eternizou na NBA.
Ídolo do Los Angeles Lakers, Kobe Bryant foi cinco vezes campeão da NBA, duas vezes o melhor jogador das finais e uma vez da temporada, além de ser quarto maior pontuador da história da liga. O ex-jogador, que se aposentou em 2016, ainda ganhou um Oscar de melhor curta de animação, com uma história que narrava o seu texto de despedida do basquete.
Além de Kobe, a sua filha Gianna Bryant, que também jogava basquete e tinha o sonho de jogar profissionalmente na WNBA, também morreu no acidente, aos 13 anos. Desde a morte do ídolo, o Staples Center tem sido o palco de diversas homenagens ao astro e sua filha. O Lakers também homenageou o ídolo no último dia 31.