Jornalista critica censura da Fifa em manifestação de inclusão de atletas: ‘É um absurdo’
Capitães de seleções programavam entrar com braçadeira colorida em forma de protesto
A Copa do Mundo de 2022 ganhou mais uma polêmica extra campo após a Fifa proibir o uso da braçadeira de capitão nas cores LGBT. A iniciativa seria promovida logo no primeiro jogo desta segunda-feira, onde Harry Kane entraria em campo com o acessório personalizado em tom de protesto.
O Qatar é um país que tem questões polêmicas quando o assunto é direitos das mulheres e dos homossexuais. No país, ambas as classes sofrem repressão no território.
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- Não tem como falar só de 'bola' nesta Copa do Mundo. É impossível. Porque existem questões que são inegociáveis. Quando a gente fala de liberdade, é de algo que é inerente a nossa existência. Nós conquistamos essa liberdade que nos foi proibida durante toda a nossa existência - iniciou a jornalista.
A medida da entidade futebolística foi duramente criticada pela jornalista Bárbara Coelho, que condenou a proibição. A Fifa estipulou que o jogador realizasse o protesto seria punido com um cartão amarelo.
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- Não estou falando apenas das mulheres, mas sim de outras minorias também. Então, é um completo absurdo, a Fifa, punir com cartão amarelo um jogador que queira protestar pacificamente sobre algo que fala sobre amor, e nada além disso. Quando falamos desses protestos, estamos falando de atletas que tiveram a coragem de por uma causa acima de qualquer interesse de jogo - concluiu.