Francisco Falcão, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o pedido da defesa de Robinho para que a justiça italiana disponibilizasse a cópia traduzida do processo. O magistrado recusou o recurso e deu um prazo de 15 dias para que o ex-jogador apresentasse sua defesa à homologação da sentença.
A Itália deseja que Robinho cumpra pena no Brasil, uma vez que a extradição de brasileiros é proibida pela constituição.
O advogado José Eduardo Alckmin é o principal responsável pela defesa de Robinho no Brasil. Ele alega que sem os documentos do processo realizado pela Justiça italiana será impossível defender o cliente adequadamente. Ele irá recorrer da decisão do relator.
O ex-jogador Robinho foi condenado a nove anos de prisão pelo estupro de uma mulher de origem albanesa em Milão, em 2013. Ele teria cometido o crime junto do amigo Ricardo Falco e mais quatro pessoas que não foram encontradas pela Justiça italiana.
A decisão é definitiva, mas como o país sul-americano não extradita brasileiros, a Itália pede para que a pena seja cumprida no Brasil. Para que a sentença tenha validade no país, o STJ precisa homologá-la, processo que se iniciou em fevereiro e não tem data para conclusão.