‘Não posso ficar alienado enquanto matam negros e pobres’: Cria do Vasco recebe elogios de internautas
Joia da Colina, que está emprestada para o futebol russo, falou sobre racismo e outras desigualdades sociais do Brasil, em entrevista. Web parabenizou atleta por senso crítico
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O ex-jogador do Vasco Lucas Santos, emprestado ao CSKA (RUS), não escondeu suas raízes brasileiras. O atleta, de 20 anos, falou em entrevista ao "El País" sobre racismo, entre outros assuntos, e repercutiu nas redes sociais. Muitos internautas usaram o Twitter para parabenizaram a cria da Colina pelo senso crítico dentro do universo do futebol.
Eleito melhor jogador da Copinha, em 2019, Lucas Santos foi emprestado ao CSKA Moscou, da Rússia, até dezembro de 2019 pelo Vasco. O jogador é nascido e criado na favela Para-Pedro, em Irajá. "Saí da favela, mas não posso me dar ao luxo de ficar alienado enquanto matam negros e pobres", disse ele. O nome do atleta chegou a estar entre os mais falados na mídia.
Acompanhe o que disseram alguns dos internautas sobre a entrevista:
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Lucas Santos maior que todo craque pós-Sócrates.
— yog mars (@yogmars) December 5, 2019
Consciência de classe ✌⚽️
Lugar de fala..
— Gilberto, The Teacher (@GilbertoCouto11) December 5, 2019
https://t.co/1xdZtmnMyk
a repercussão que o posicionamento do lucas santos contra a violência policial e o racismo estrutural teve é uma prova de que a pinoe tá certa. tem jogadora falando sobre isso há dias e ninguém ligou, o jogador falou e teve atenção. homens com visibilidade PRECISAM se posicionar.
— camila 🇾🇪 (@arcticathedisco) December 5, 2019
Parabéns pela consciência e que jamais esqueça das suas raízes e origens. Diferentemente de alguns outros jogadores! https://t.co/O59TCs8xWf
— Léо Sаnt'Аnа (@LeoSant08) December 5, 2019
por mais lucas santos no meio do futebol https://t.co/RcK7DSX2cB
— leo (@leofrcb) December 5, 2019
Confira o que disse Lucas Santos clicando aqui. Lucas está emprestado ao CSKA até dezembro e o clube europeu já demostrou interesse em aumentar o tempo de empréstimo. Caso tenha o interesse em exercer a opção de compra estipulada em contrato, o clube terá que desembolsar cerca de 4,8 milhões de euros por 62% dos direitos do atleta.
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