Nas redes sociais, Bill Russell critica Donald Trump: ‘Você é uma pessoa que divide e um covarde’
Segundo o ex-atleta, maior vencedor da história da NBA, com 11 títulos pelo Boston Celtic, presidente norte-americano tenta desvirtuar a razão do protesto em que se ajoelha
Em meio aos protestos contra o racismo que tomaram conta das ruas dos Estados Unidos após o assassinato de George Floyd, mais uma estrela do mundo do esporte se pronunciou sobre as manifestações. Bill Russell, maior vencedor da história da NBA, com 11 títulos pelo Boston Celtics, criticou o presidente norte-americano, Donald Trump, e o acusou de desvirtuar a razão do protesto em que se ajoelha e de ser "antiamericano".
- Trump, você projetou sua narrativa de que se ajoelhar é desrespeitoso e antiamericano. Nunca foi sobre isso. Você é uma pessoa que divide e um covarde. Precisa coragem para lutar pelo certo e arriscar sua vida no meio de uma pandemia - escreveu Russell em uma rede social.
#Trump you projected your narrative that #TakingAKnee is disrespectful & #UnAmerican it was never about that! You are divisive & a coward. It takes true courage 2 stand 4 what is right & risk your life in the midst of a #pandemic #Proud2kneel #BlackLivesMatter @MSNBC @BostonGlobe https://t.co/nhNITHSrxo pic.twitter.com/h0PuUYVFwu
— TheBillRussell (@RealBillRussell) June 7, 2020
Os protestos antirracistas nos Estados Unidos voltaram após o assassinato de George Floyd, um negro, morto por um policial branco em Minneapolis. Vale lembrar que, pela NFL, na temporada de futebol americano de 2016, o jogador Colin Kaepernick, quando defendia as cores do San Francisco 49ers, abaixou-se durante o hino nacional e se recusou a cantá-lo.
Além disso, ele também utilizou meias que tinham imagens de policiais caracterizados como porcos durante os jogos. No entanto, o atleta foi criticado por dirigentes e proprietários de franquias, e boicotado, se afastando dos campos nos últimos quatro anos.
Neste final de semana, após o caso de brutalidade policial e racismo que ceifou a vida de George Floyd, Roger Goodell, comissário da NFL, admitiu que a liga errou ao ignorar manifestações dos jogadores contra o racismo nos Estados Unidos e no Mundo, sobretudo no caso de Colin Kaepernick, em 2016.