Neto diz que deixou o Guarani após roubar mercado e que usou episódio para superar demissão no Palmeiras
Apresentador da Band disse que foi 'tratado como lixo' no Verdão e que usou episódio vivido na base do Guarani para se tornar ídolo do Corinthians
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O apresentador Neto participou nesta quinta-feira do podcast 'PodPah', e falou de assuntos sensíveis do inicio da carreira, além de gerar muitos memes nas redes sociais pelas espontaneidade. O ex-jogador relembrou ainda das demissões que teve no Guarani, ainda na base, e no Palmeiras.
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Neto disse que foi 'tratado como lixo' no Verdão e que o episódio foi o gás que usou para se tornar ídolo do Corinthians, clube pelo qual ele já torcia desde a infância, graças a influência da mãe.
- Todos os erros que cometi os meus filhos sabem, então não tem essa de contar mentira. (...) Eu não queria sair do Palmeiras, porque eu tinha 21 pra 22 anos e eles me mandaram embora, porque eu fui comprado por uma grana violenta, mas eles me trataram como lixo. Talvez porque eu sempre debati - disse.
- Acho que por isso que dei certo no Corinthians, porque quando fui dispensado no Palmeiras, tudo isso fica no cérebro da gente: 'Não quero aumento, nem luvas. Se eu não jogar bem aqui o senhor me manda embora'. E ai hoje eu sou um dos maiores ídolos da história do Corinthians. Eu cheguei no Corinthians como quem talvez não fosse dá certo. Ai pensei: 'Daqui não saio, daqui ninguém me tira' - completou.
Neto afirmou que usou uma lição da adolescência para superar a demissão do Palmeiras. Aos 12 anos, o ex-jogador foi demitido do Guarani por roubar doce de um supermercado. Depois disso, o time de Campinas reconsiderou a decisão e Neto voltou com mais destaque ao clube.
- Teve uma vez que eu fui mandando embora do Guarani, porque roubei um confete (doce) no (supermercado) Pão de Açúcar. Ai eu cheguei em casa e já sabia que ia apanhar, filho de polícia... Ai eu apanhei (do meu pai). Passou 20 dias, os mesmo diretores (que me mandaram embora pediram) para eu voltar. Porque eles quiseram acho que só me dar uma lição - iniciou.
- Ai e falei pro meu pai que não queria mais jogar bola: "O senhor não pode bater em mim porque eu não quero jogar bola. O senhor pode bater em mim porque fiz coisa errada, mas pra jogar bola não". Mentira, né... Eu já sabia fazer negócio (risos). Ai para voltar eu exigi: "Eu não como mais de bandejão, porque é foda, você chegava às 5h e ia comer às 7h e o bife já estava frio pra caralho". "Eu não quero mais morar com a equipe júnior e quero ganhar um salário mínimo, não meio (como recebia)" - concluiu.
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