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Noriega diz que jogadores precisam ajudar os necessitados: ‘Quem tem fome não quer camisa, quer comida’

Jornalista escreveu um longo texto em seu blog cobrando uma mobilização dos jogadores brasileiros que são milionários para ajudar os afetados pela pandemia do coronavírus

Noriega
imagem cameraNoriega usou fortes termos para cobrar uma atitude dos jogadores (Reprodução)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 31/03/2020
21:25

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O Brasil começa a sentir aos poucos os efeitos agressivos da pandemia do novo coronavírus, que vem devastando grandes países com dezenas de milhares de mortos e instaurando um caos na economia global.

Nesta terça-feira, o comentarista Mauricio Noriega, do "Sportv', escreveu em seu blog no "GloboEsporte.com" um texto pedindo que os jogadores do futebol brasileiro que são milionários façam doações e ajudem os mais necessitados em meio a uma situação caótica como esta.

- Meu discurso não é político, demagógico. Dentro das minhas limitações faço o que posso para ajudar e, sinceramente, gostaria de fazer muito mais. assim como sei que vários jogadores e ex-jogadores de futebol de sucesso ajudam muita gente, possuem fundações, contribuem regularmente.

Uma vaquinha virtual ou improvisada desse grupo, além de arrecadar quantias importantes, terá um impacto tremendo na sociedade como um todo. Nada contra ideias e gestos como doar uma luva, uma camisa, uma bola, fazer um leilão, um desafio de embaixadinhas com rolo de papel higiênico. Mas, moçada, isso é pouco. Muito pouco! -, afirmou.

O jornalista ainda cita nomes como Neymar, Coutinho e Gabigol como nomes como possíveis lideranças de um movimento entre jogadores para coordenar uma ação de ajuda aos que mais precisam nesse momento.

- O que gostaria de ver agora é uma ação conjunta, um grito, uma atitude. Um líder dessa turma, um Neymar, um Thiago Silva, um Philippe Coutinho, um Dani Alves, um Gabigol, um Dudu, um Cebolinha, um desses integrantes desse FMI da bola pegar um telefone e mandar uma mensagem no WhatsApp dizendo: "Galera, vamos tirar esse escorpião do bolso!".

De uma certa forma, é transferir a responsabilidade para alguém e driblar a consciência. Quem tem fome não quer leilão de camisa, quer comida no prato, dinheiro para comprar remédio. Diversos setores da sociedade brasileira estão se mobilizando -, disparou.

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