Paulo Nunes admite que é ‘cringe’ ao mostrar método de preparação para comentar jogos no SporTV
Os mais jovens dizem que nada é tão 'cringe' do que ficar dizendo que é 'cringe', o que não impediu o comentarista de entrar na brincadeira
O comentarista esportivo Paulo Nunes afirmou que é 'cringe', mesmo tendo nascido em 1971, portanto, fora dos padrões estipulados pela Geração Z (nascidos próximos dos anos 2000, em diante) para falar sobre os millennials (nascidos entre o inicio dos anos 80 e o fim dos anos 90).
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A brincadeira começou no 'Troca de Passes', desta quinta-feira, quando o ex-jogador foi zoado por usar um caderno todo rabiscado para se preparar para os jogos transmitidos pelo canal da Globo. Os colegas de bancada pediram uma doação de um tablet para Paulo Nunes, que negou, afirmando que não ia se adaptar bem ao apetrecho tecnológico.
- O bom do caderno é que escreveu, está registrado. O tablet não guarda nada, até eu abrir ele já dá uma complicação enorme, pode cair a bateria. Caderno não tem erro, eu sou cringe - disse Paulo Nunes, em tom de brincadeira.
- Está na moda, Paulo Nunes é cringe, usa caderno ainda - brincaram os colegas de bancada.
Mas o que é cringe?
A palavra 'cringe' étem origem da língua inglesa e não tem uma tradução literal. No entanto, é utilizado por jovens brasileiros para designar algo ou alguém que causa constrangimento, desconforto. Ou seja, é algo parecido com a mais conhecida 'vergonha alheia'.
Os mais jovens usam essa palavra para dizer que atitudes da geração anterior causam vergonha. Coisas do tipo: gostar de café e falar em pagar boletos. Aliás, depois que os adultos com cerca de 30 anos conheceram a expressão e começaram a usar, em tom de deboche, os mais jovens passaram a dizer que nada é tão 'cringe' do que ficar dizendo que é 'cringe'.