Presidente de CPI das Apostas defende exclusão de modalidade com cartões e escanteios
Para Júlio Arcoverde, proibir apostas em escanteios, cartões e pênaltis ajudaria no combate à manipulação
- Matéria
- Mais Notícias
Presidente da CPI das Apostas Esportivas, o deputado federal Júlio Arcoverde (PP) sugeriu uma mudança na regulamentação brasileira no que tange às atividades e cobrou a exclusão de opções como escanteios, cartões e pênaltis nas plataformas.
Relacionadas
Segundo o político, que usou como exemplo o modelo adotado na França, tal prática ajudaria no combate à manipulação de resultados no país. A informação é do portal GE.
+ Quem são os jogadores investigados por suspeita de manipulação e onde eles estão hoje
Com a criação de uma agência reguladora, acho que o modelo adotado na França pode ser adotado no Brasil. Lá, é proibido apostar em acessórios do futebol como escanteios, pênaltis, cartão amarelo, lateral, etc. - disse.
+ Justiça acata denúncia de manipulação no futebol e investigados se tornam réus; veja nomes
- Na opinião de Arcoverde, as apostas deveriam incluir apenas os resultados de cada tempo e os placares finais dos jogos. Desta forma, os cenários possíveis de manipulação seriam reduzidos.
+ Os impactos da manipulação de apostas nos negócios do futebol
- Você aposta no resultado do primeiro tempo, do segundo tempo e no resultado final. Acho que, com isso, você já tira muito da manipulação - afirmou.
+Ferj afasta três clubes do Carioca por suspeita de manipulação de resultados
Além de falar sobre as mudanças, o deputado defendeu que a CPI não sirva apenas para punir os culpados das manipulações no Brasil, mas também para criar soluções que ajudem na fiscalização das apostas esportivas no futuro.
+ Cupom LANCEFUT com 10% OFF para os fanáticos por esporte em compras acima de R$299,90
- A CPI tem que ser fundada na punição, mas também (precisa ser) propositiva. Que, em paralelo à CPI, a gente possa preparar um projeto de lei para fazer uma regulamentação junto ao Ministério da Fazenda - sugeriu.
Por fim, Júlio novamente citou a França para argumentar que o Brasil precisa pensar em criar uma agência reguladora de apostas para evitar que novos casos de manipulação surjam.
- Posso citar a França, que tem uma agência reguladora de apostas. São várias propostas. Estamos estudando o que está acontecendo no mundo, porque não é um problema só do Brasil - encerrou.
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias