Presidente da Saferj, ao L!: ‘Pedir para paralisar o Brasileirão soa como oportunismo em momento difícil’
Convidado do 'De Casa Com o LANCE!', Alfredo Sampaio pede 'equilíbrio' para ajudar a CBF a ajustar protocolos no combate à COVID-19: 'Vamos dar chance para organizar as coisas'
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A ameaça do Sindicato dos Atletas de São Paulo ir à Justiça caso a CBF não revisse os protocolos de saúde para as partidas do futebol foi vista com ressalvas por Alfredo Sampaio. Convidado do "De Casa Com o LANCE!" da última quinta-feira, o presidente do Sindicato dos Atletas de Futebol do Rio de Janeiro (Saferj) apontou que a retomada do futebol em meio à pandemia do novo coronavírus requer que todos tenham sensatez.
- Soou mais como um oportunismo, como um desejo de querer falar. Acredito que, se não tivermos equilíbrio ao representarmos os atletas e nem consciência do que estamos vivendo, acabaremos colocando fogo na fogueira. Tanto nós, da Saferj, quanto a Fenapaf fomos por outro caminho - disse.
Sampaio afirmou que o momento é de dar um voto de confiança para a CBF.
- A CBF procurou fazer um protocolo. E mesmo sendo muito bom, ele não funcionou. Agora, é dar a chance para que eles façam as adequações e tudo realmente funcione - destacou.
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Aos seus olhos, uma paralisação repentina do Campeonato Brasileiro judicialmente pode afetar emocionalmente quem está envolvido no futebol.
- Tivemos na primeira rodada equívocos e por isso hoje vamos paralisar a competição? Olha a quantidade de estresse para clubes, atletas e envolvidos! É hora de tranquilidade para a CBF tentar mudar, buscar alternativas mais seguras - e, em seguida, frisou:
- Acredito que, se continuarmos a ter problemas de muitos atletas contaminados, possa partir da própria CBF a ideia de paralisar a competição lá na frente. Por enquanto, vamos dar chance para organizar as coisas, até por ter toda uma questão econômica envolvida. Esta atitude foi mais um oportunismo do que um caminho para novas soluções - completou.
O presidente da Saferj sugeriu a elaboração de um protocolo mais abrangente no combate à COVID-19.
- Não adianta ter um protocolo de jogo se os clubes não tiverem um protocolo diário. Isso tem de ser analisado. Por exemplo: um rapaz vai para o treino de ônibus, outro vai de táxi. É preciso ver como foi a semana do atleta, se ele ficou recluso ou foi para o shopping. Tem o roupeiro que vem de trem... Nessa direção que a CBF tem de encaminhar. Vamos enviar uma sugestão que haja um rigor maior no dia a dia, especialmente porque o Brasil é um país continental e a pandemia está em níveis diferentes de um estado para outro. Caso não tenha uma prevenção entre treino e jogo, a chance de ter muitos contaminados pode ser maior - declarou.
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