O Superior Tribunal de Justiça marcou para o dia 2 de agosto a o julgamento que irá tratar do pedido do governo italiano para que o ex-atacante Robinho cumpra no Brasil a pena do crime de estupro a que foi condenado na Itália, país em que foi sentenciado a nove anos de prisão pelo crime cometido em 2013.
A Corte Especial, composta por todos os 15 ministros mais antigos do STJ, vai realizar a análise do caso. Além disso, o órgão também vai retomar a leitura de um pedido da defesa de Robinho para ter acesso à tradução do processo no qual o ex-atleta foi condenado no país europeu. Em abril, o ministro João Otávio de Noronha interrompeu a conclusão do julgamento após o ministro Francisco Falcão, relator do caso, negar o recurso do ex-jogador.
Em fevereiro deste ano, o governo italiano pediu a homologação da decisão da Justiça do país para que Robinho pudesse cumprir a pena no Brasil, justamente o que ainda está em avaliação pelo STJ. A solicitação das autoridades da Itália se dá porque a lei brasileira não permite extradição de cidadãos natos para cumprir pena em outros países.
No mês de março, o ministro Falcão já havia determinado a entrega do passaporte do ex-jogador à Justiça como uma medida excepcional. Robinho, apesar de continuar em liberdade, também está proibido de sair do país.
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Robinho foi condenado pelo estupro coletivo de uma jovem albanesa, em uma boate de Milão, em 2013. Na época, o atacante atuava pelo Milan. A decisão da justiça italiana, em última instância, para a pena de nove anos de prisão ao brasileiro ocorreu em janeiro do ano passado.