Ex-técnico do Flamengo, Apolinho fala de saudades da Geral: ‘Agora está muito quietinho’
Radialista falou sobre falta que seção do Maracanã antigo faz nas torcidas dos dias atuais
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Em entrevista no programa "Dividida" com o jornalista Mauro Cezar Pereira, o radialista e ex-técnico do Flamengo Apolinho falou sobre que a Geral faz no Maracanã. A seção que era marcada pelo preço mais baratos dos ingressos e figuras folclóricas nas torcidas deixou de existir com as reformas do estádio que no início dos anos 2000. Apolinho falou das diferenças dos torcedores do "novo Maracanã".
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- Essa gente que fazia parte da história, que participava, ela tinha uma comunicação com os jogadores, muito grande, motivava e levava, eu já vi o próprio Zico dando entrevista e dizendo que ele se motivava, ele corria olhando para a geral, interagindo com o "geraldino" depois de meter um gol - contou o radialista.
- Ele via nos olhos dos "geraldinos", na expressão dos "geraldinos", lágrimas caindo dos olhos dos "geraldinos", estava vendo ali recompensado o esforço que ele estava fazendo em campo. Isso aí é uma troca de energia, o torcedor manda energia para o campo e o jogador devolve para o torcedor a empolgação, isso é um combustível que alimenta - completou Apolinho.
A Geral era o nível do Maracanã que ficava mais próximo ao gramado. A seção tinha os ingressos mais baratos e não tinha degraus. Ela criou a figura dos "geraldinos", torcedores dos clubes cariocas que eram tradicionais na Geral e, muitas vezes, iam para as partidas fantasiados ou com adereços inusitados.
- Agora está muito quietinho, negócio de bater palminha e tal, sinceramente, eu sinto falta das torcidas organizadas, enfim, mas hoje é assim - concluiu o apresentador.
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