Torcedores do Botafogo piram com o técnico Artur Jorge: ‘Deu para sentir o dedo’
Confira também todas as respostas do treinador alvinegro na coletiva pós-jogo
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A torcida do Fogão está completamente "Arturizada" e foi à loucura após o Botafogo vencer na Copa do Brasil. Com isso, os alvinegros seguem "sentindo o dedo" do técnico Artur Jorge. Confira as reações e toda a coletiva do treinador português abaixo.
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🎙️ COLETIVA DO TÉCNICO ARTUR JORGE:
FALTOU FOME
- Nós tivemos uma primeira parte mais apática. Acho que o jogo não foi muito feliz da nossa parte, temos que reconhecer isso. Faltou-nos mais fome, mais vontade de ser agressivos e era por isso mesmo que eu estava, na parte final, tentando insistir, não só porque este é um jogo que tem dois jogos para decidir, portanto um gol pode ser determinante, mas porque era para mim importante que naquele momento.
BOTAFOGO É O MESMO DAS DERROTAS
- Aquilo que tem no meu trabalho nas cinco vitórias é o mesmo do que teve nas derrotas. Tenho 7 jogos. O que precisamos é tempo para criar uma identidade, criar uma ideia. Para mim o mais importante são os jogadores, o que desempenham com missão. Espero e quero que passe a ser a ideia deles. Quando é assim as coisas ficam mais fáceis.
BELO GOL E VANTAGEM
- É óbvio que dentro de uma linha daquilo que tem sido o jogo que temos tentando colocar em prática, com construção, critério e chegada ao gol, acabamos por fazer esse gol que deu o resultado. É uma vitória boa mas não decide nada. É uma vantagem.
DEDO DE ARTUR JORGE
- Aquilo que tem no meu trabalho nas cinco vitórias é o mesmo do que teve nas derrotas. Tenho 7 jogos. Conseguimos isso. O que precisamos é tempo para criar uma identidade, criar uma ideia. No pouco tempo que tivemos, no início da minha presença.
- Para mim o mais importante são os jogadores, o que desempenham com missão. A essa altura com a ideia mais próxima do que quero. Espero e quero que passe a ser a ideia deles. Quando é assim as coisas ficam mais fáceis.
LUIZ HENRIQUE E JÚNIOR SANTOS
- São dois jogadores que ainda que muitas vezes ocupem o mesmo espaço, são jogadores com características diferente. O Junior procura a profundidade, mais vezes os corredores para ganhar a vantagem.
- O Luiz é um jogador tecnicamente mais evoluído, gosta de jogar em zonas mais interiores, não tem problema de jogar perto do adversário porque tem qualidade para sair nos duelos no 1 x 1. São dois jogadores que se encaixam perfeitamente na estrutura que tenho idealizada para o Botafogo.
ESTREIA DO CUIABANO
- Cuiabano fez uma exibição dentro do que esperávamos. Não estava esperando o melhor jogo da vida dele hoje. É um jogador que sentiu o peso da camisa hoje, diante da torcida. Jogo de responsabilidade para ele. Quando cumpriu, foi seguro no que fez.
- Ele também procura entender melhor o que nós queremos para a equipe e também o que é seu entendimento de sua função e seus colegas. Na parte social, está integrado.
CAMISA 9
- Não diria improvisar, mas criar dinâmicas diferente. Começamos o jogo com 4 jogadores móveis no ataque. Havia um jogador mais fixo, que botamos inicialmente o Luiz Henrique na posição de 9, mas com toda liberdade para alternar para termos uma dinâmica diferente.
- Os dois camisas 9 estão lesionados. Temos o Junior Santos que faz esse papel e hoje era importante tê-lo como solução do que começar a partida em razão da sua condição física. Tem 3 jogos essa semana e é importante cuidar da saúda dos atletas
VIRADA DE CHAVE
- O liga e desliga é mais de jogo para jogo do propriamente de competição para competição. Nós temos que rapidamente, e foi isso que eu disse também naquela breve conversa que tive com os atletas ainda no campo, de que era importante começarmos a preparar e a pensar no Bahia, que daqui a três dias está aqui para nos enfrentar.
- Portanto, esta é a minha preocupação de rapidamente, porque não temos tempo para estar com grandes festejos sobre vitórias, não temos tempo para lamentos ou para euforias, temos é que voltar já hoje e começar a pensar. Portanto nesta altura ali dentro já só se está a falar sobre o Bahia, porque é dessa forma que nós temos que olhar para a frente, para aqui.
- Nesta altura aquilo que é a parte principal é nós e mais concretamente os atletas direcionar o foco para o próximo jogo porque este está feito e este está a ganho e temos que olhar para o seguinte já.
ÓSCAR ROMERO
- Se eu não tivesse confiança no atleta ele não jogaria nunca, com certeza. Um dos pontos básicos para mim é aquilo que é o trabalho, desempenho e compromisso com a equipe e a confiança do que ele pode entregar em campo. É um trabalho que fazemos com todos para potencializar as qualidades a serviço do coletivo. Para mim, não pode ter ninguém mais importante que o coletivo do Botafogo.
SISTEMA DEFENSIVO SÓLIDO
- É um princípio básico que nós temos que ter e perceber que é ter um melhor desempenho defensivo. Que não dependerá exclusivamente da linha de zagueiros, mas de todo conjunto. Começamos a defender em zonas altas e dentro do campo de ataque. É uma missão coletiva. Nós fizemos o gol começando de trás. Essa vontade de saber defender bem e ter gosto em defender, tem sido por nós explorada porque é um aspecto fundamental. É um jogo que a equipe tem que estar compacta.
EDUARDO
- Nós sabemos que é um jogador importante para nós pela qualidade, experiência e pelo jogo jogado. Hoje, com um ataque mais móvel, ele é um jogador que pode acrescentar isso também. No momento do gol, já tínhamos um jogador mais de área que é o Júnior.
- Mas é fundamental que ele possa estar dentro da zona de finalização. Ele está voltando de lesão. Acredito que possa ter mais impacto na equipe daqui para frente.
PATRICK DE PAULA
- Patrick voltou a competir na reta final do Estadual. Estamos falando de níveis de exigência muito diferentes. Está a procura de igualar o nível dos colegas de posição. Importante a forma como se entregou ao jogo e como fez.
MUITAS FALTAS NO FUTEBOL BRASILEIRO
- É característica da equipe pressionar muito alto, procurar recuperar bolas em zonas altas, estar posicionado em zonas mais altas para recuperar, condicionar ou obrigar o adversário a definir mal. As faltas às vezes nos levam a quebrar um bocado, acima de tudo, o tempo útil de jogo.
- Acabamos por parar muitas vezes, mas isso são circunstâncias do jogo, eu não gosto nem quero muito manter naquilo que é tomada a decisão. Está cada um na sua função, a minha função é falar sobre a minha equipe, sobre aquilo que nós fazemos.
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