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Zé Rafael revela que outro esporte o fez melhorar desempenho no futebol: ‘Me deu paz de espírito’

Meio-campista do Palmeiras viu no boxe chance de alcançar tranquilidade e se transformar

Zé Rafael - Treino Palmeiras
imagem cameraZé Rafael melhorou desempenho em campo por causa do boxe (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 16/03/2022
15:45

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Uma das principais peças do Palmeiras de Abel Ferreira, o meia Zé Rafael tem um segredo especial, que segundo o próprio jogador, o ajuda no clube. Em entrevista ao 'Ge.com', o meio-campista revelou que a prática do boxe mudou sua vida pessoal e profissional. A luta virou rotina do atleta após os treinamentos na Academia de Futebol.

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Abel Ferreira marca golaço em treino do Palmeiras
Técnico se arriscou em chuta fora da área e marcou um belo gol.
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- O boxe realmente me deu a tranquilidade, sabe? A paz de espírito. Eu me sentia muito carregado mentalmente. Sofria muito com a derrota, sou muito competitivo, e às vezes no futebol a gente recebe críticas pesadas e injustas. Encontrei no boxe o caminho para tirar minha cabeça de tudo que me atrapalhava, me deu uma condição física muito boa. Hoje sou outra pessoa - disse Zé Rafael, que emendou:

- Precisava extravasar minha raiva um pouquinho. Conheci o Jacó (seu professor de boxe), um cara fantástico que tem me ajudado não só com as aulas, mas com conselhos. Fechou certinho com o que eu estava precisando. Hoje estou muito mais tranquilo, mais calmo, mais preparado para todas as ocasiões - completou Zé.

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Um dos jogadores que sugeriu um 'hobby' a Zé Rafael foi Gustavo Scarpa, que aproveita o tempo livre lendo, tocando bateria ou andando de skate. Após o conselho, o jogador procurou Jacó e, desde então, treina com o professor de artes marciais no condomínio onde mora o atleta.

- Quando ele (Zé Rafael) chegou estava meio receoso, porque era um esporte de luta. Quem não faz, acha que é sair na porrada, mas o treino, a forma como eu faço o trabalho com ele, é um personal, eu e ele. De início ele aprende a bater, a fazer a movimentação, e mais para frente fazemos um esporte de contato, mas sempre respeitando o limite dele - disse Jacó.

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