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Fortaleza investe no mercado e se torna ‘porto seguro’ de jogadores no futebol brasileiro

Gestão equilibrada e aumento de poderio permitiram Leão do Pici aplicar R$ 22 milhões em reforços

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Marinho (Mateus Lotif/Fortaleza EC)

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A contratação do atacante Marinho, levando a melhor contra tradicionais camisas do futebol brasileiro como São Paulo, Cruzeiro e Santos, por exemplo, é um marco simbólico no Brasil. Sobretudo, para o Nordeste.

A vitória no mercado interno, no entanto, não aconteceu por acaso. A vinda do ex-flamenguista para o Leão do Pici evidencia, mais uma vez, o crescimento gradual que o clube cearense tem vivido nos últimos anos. Para se ter uma ideia, entre 2017 e 2022, o Tricolor viu as suas receitas saltarem de R$ 24,4 milhões para R$ 267,8 milhões, um crescimento de 1.100% em sua arrecadação. Com disciplina financeira, o Leão ajustou as contas e, não à toa, tornou-se bem quisto pelos jogadores e começou a vencer batalhas internas com outros clubes para reforçar o elenco.

- O Marinho é uma importante aquisição. Após a saída do Moisés, a gente precisava repor um atacante com características de finalização e drible. É um jogador da primeira prateleira do futebol brasileiro. Foi uma negociação difícil porque muitos clubes, do eixo Sul-Sudeste, estavam interessados, mas ele optou por vir para cá pelo projeto, possibilidade de ser um protagonista, estabilidade do clube e pelo desafio de vencer com a gente também - afirmou o presidente do clube, Marcelo Paz.

A maior receita da história conquistada em 2022 permitiu ao Fortaleza, presidido por Marcelo Paz, reduzir as dívidas em 9% as deixando na casa dos R$ 33,1 milhões. Em 2021, o clube já tinha dado um grande passo na organização de suas finanças ao zerar as dívidas trabalhistas.

Outro fator importante no seu processo estrutural foi o resgate do orgulho do torcedor. No ano passado, o tricolor cearense teve a sexta maior média de público no país, com 30.807 mil torcedores. O melhor público do time naquela temporada aconteceu no confronto diante do Sport, na final da Copa do Nordeste, quando 60.045 tricolores estiveram na Arena Castelão para acompanhar a vitória por 1 a 0 dos cearenses, com direito a grito de campeão. Só no Brasileirão, o Leão do Pici levou mais de 600 mil torcedores.

Durante este período de ascensão foram, ao todo, oito taças ganhas: Série B (2018), Copa do Nordeste (2019 e 2022) além do inédito pentacampeonato do Cearense (2019, 2020, 2021, 2022 e 2023). Além disso, passou a fazer campanhas expressivas na Copa do Brasil, Brasileiro e Libertadores. Sendo que, no torneio continental, tornou-se o único time nordestino a estar presente em duas edições seguidas.

No Ranking Nacional de clubes divulgado pela CBF, o Leão aparece como o sétimo melhor da atualidade. Com um time competitivo e boa visibilidade nas competições nacionais e internacionais, mais um importante capítulo foi escrito com a venda do atacante Moisés para o Cruz Azul-MEX, a maior da história do Nordeste, em um valor estimado de R$ 24,5 milhões.

Fortalecido economicamente e gerando vários tipos de receita, o clube tem aumentado também o seu poder de investimento e sido cirúrgico no mercado para se reforçar e repor peças para o elenco do técnico argentino Juan Pablo Vojvoda. Somente em 2023 foram gastos mais de R$ 22 milhões. Nomes como o do centroavante argentino Juan Martín Lucero, que veio do Colo Colo em transação de um milhão de dólares (cerca de R$ 5 milhões, na cotação da época), e Calebe, adquirido junto ao Atlético-MG por R$ 6 milhões, foram movimentações importantes no mercado.

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Além da dupla, o atacante Júnior Santos (aproximadamente R$ 3,6 milhões), o lateral direito Dudu (R$ 3,5 milhões), o lateral esquerdo Bruno Pacheco (R$ 2 milhões) e o volante Tomás Pochettino, que não teve os valores da negociação divulgados, também foram outros nomes que entraram na lista de investimento feito pelo time cearense.

Marinho foi a 'última cartada' até aqui do Fortaleza no mercado. Embora não divulgue o valor da operação pelo atacante, o Leão ofereceu salário entre R$ 50 mil a R$ 100 mil em um contrato até o final de dezembro de 2025. Para o time rubro-negro, os cearenses pagaram uma compensação financeira no valor de US$ 400 mil (aproximadamente R$ 2 milhões).

“Vim aqui para ajudar, fazer o meu melhor e conquistar, só conseguimos ficar marcado na história do clube com conquistas. Então, esse é o meu maior objetivo, a torcida apaixonada, ver o mosaico no estádio é um momento que estou ansioso, de jogar no Castelão cheio e conquistar vitórias”, disse o atacante do Leão.

AQUISIÇÕES EM 2023 DO FORTALEZA

Calebe (Atlético-MG): R$ 6 milhões
Júnior Santos (Sanfrecce Hiroshima): US$ 700 mil (cerca de R$ 3,6 milhões)
Dudu (Atlético-GO): R$ 3,5 milhões
Bruno Pacheco (Ceará): R$ 2 milhões
Martín Lucero (Colo Colo: US$ 1 milhão (cerca de R$ 5 milhões)
Marinho (Flamengo): US$ 400 mil (cerca de R$ 1,9 milhão)

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