Marcelo Paz, do Fortaleza, pede rigidez em punição ao Colo-Colo
Dirigente comentou a respeito do episódio de invasão de campo

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O Fortaleza desembarcou no Brasil na noite desta sexta-feira (11). Marcelo Paz, CEO da SAF tricolor, comentou a respeito dos episódios que aconteceram em Santiago, pela Copa Libertadores. O clube empatava em 0 a 0 com o Colo-Colo-CHI e, no 2º tempo, torcedores do time da casa invadiram o gramado. A partida foi suspensa e posteriormente cancelada pela Conmebol.
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— Futebol não combina com violência. Uma competição como essa não pode ficar marcada por dois jovens que faleceram na porta do estádio. Isso é o pior de tudo. A gente viu um ambiente muito hostil. Fala-se mais da invasão de campo, da tentativa com os nossos jogadores, mas teve sinalizador ligado e não pode. Teve pedra jogada em torcida, pilha, isqueiro, garrafa de whisky - relatou o dirigente.
— Isso não combina em nada com o ambiente esportivo. A gente espera que a Conmebol seja extremamente rígida e aplique o seu código disciplinar, que prevê as devidas punições ao clube que não consegue controlar o ambiente de jogo - disse.
Marcelo Paz revelou que a Conmebol ainda não deu um prazo ao Fortaleza em relação à punição que será aplicada. Conforme ele, o ideal é que a decisão seja rápida, porque "a rapidez da punição também ensina, também mostra para todo mundo que não pode fazer algo errado".
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Marcelo Paz fala de próximos jogos no grupo do Fortaleza
Ao discorrer sobre a continuidade da competição e a segurança de torcedores visitantes nos próximos duelos, o CEO destacou que é preciso reforçar o acordo de civilidade com os outros times da chave E.
— O Fortaleza tem um histórico de jogos internacionais aqui e nunca houve nenhum problema com os estrangeiros. Sempre foram bem-recebidos pela nossa torcida, pela nossa operação de jogo, pela diretoria. A torcida do Colo-Colo, imaginando que tenha esse jogo com o Fortaleza, a gente vai receber muito bem. Tem que receber muito bem. Esse é o nosso papel, nossa forma de fazer futebol, de disputa e gentileza - comentou.
— Que o episódio de ontem fique isolado a uma questão local lá do Chile, do Colo-Colo. A gente sabe que tem uma rixa histórica da torcida com a polícia lá. É algo que vai além do campo, além do futebol. A polícia não pode entrar no estádio lá. É considerado um evento privado e a polícia não pode entrar. Isso dificulta ainda mais qualquer controle - frisou Paz.

Colo-Colo x Fortaleza: o que aconteceu?
Por volta dos 24 minutos do 2º tempo do jogo, os torcedores da casa quebraram o vidro de segurança e invadiram o campo. Alguns portavam objetos e outros chegaram a tirar fotos com atletas do Colo-Colo.
Jogadores do time da casa tentavam acalmar os invasores, enquanto que os atletas do Fortaleza foram correndo para o túnel de acesso aos vestiários. Em nota posterior, o Leão afirmou que toda a delegação estava em segurança e prestando apoio aos torcedores da equipe no estádio.
Victória Barros, torcedora presente no estádio, falou sobre o episódio e destacou que não receberam nenhum tipo de apoio da polícia. O Fortaleza retornou para o Brasil na noite desta sexta-feira (11) e, no domingo (13), recebe o Internacional pelo Brasileirão.
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