Clássico chileno é adiado após tumulto com mortes em jogo com o Fortaleza
'Superclássico' entre La U e Colo-Colo estava marcado para domingo

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Autoridades chilenas determinaram a suspensão do clássico entre Universidad de Chile e Colo-Colo, que estava marcado para acontecer neste domingo (13), no Estádio Nacional de Santiago. O principal clássico do país foi adiado, ainda sem nova data, por causa das cenas de violência registradas na noite de quinta-feira (10) envolvendo torcedores e policiais antes, e durante, o jogo entre Colo-Colo e Fortaleza, pela Libertadores. No tumulto, dois jovens morreram.
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Na manhã desta sexta-feira (11), o ministro da Segurança do Chile, Luis Cordero, havia condicionado a realização do clássico de domingo a uma aprovação por parte dos Carabineros — a polícia ostensiva do Chile, responsável pela segurança das ruas. No fim da tarde, o órgão se manifestou contrariamente à realização da partida.
De acordo com o periódico chileno "La Tercera", os Carabineros temem que as próprias forças de segurança se tornem alvo dos torcedores. Além disso, o sepultamento de uma das vítimas do tumulto de quinta-feira está previsto para acontecer no domingo.
Colo-Colo era contra o clássico do Chile após tumulto em jogo com Fortaleza
Desde as primeiras horas do dia, o Colo-Colo já vinha se manifestando contra a realização da partida.
— É o dia mais triste que a instituição já teve. É aconselhável não jogar, em respeito às famílias dos que faleceram — declarou o presidente do clube, Edmundo Valladares. A La U, por sua vez, treinou normalmente nesta sexta-feira em preparação para o jogo.
Sebastián Sichel, prefeito de Ñuñoa, região onde está localizado o Estádio Nacional, também havia se manifestado contra a realização do clássico chileno.
— Grandes eventos como esse exigem uma estratégia de segurança diferente, que não pode ser absorvida pelos municípios, e eles jogam a responsabilidade sobre nós. Isso tem que acabar. Estou preocupado com o Superclássico —declarou Sichel, mais cedo, à imprensa local.

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