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IAQ: Miami Dolphins decepciona com muitos drops e poucas jardas após recepção

Jacoby Brissett tem atuado mal como quarterback de Miami, mas também tem recebido pouco auxílio dos seus recebedores

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Jacoby Brissett tem decepcionado como titular (Miami Dolphins)

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O Miami Dolphins é uma das principais decepções da temporada após quatro semanas na NFL. Uma das sensações na temporada passada, era esperado que o time de Brian Flores desse um salto neste ano e se colocasse na briga por playoffs. No entanto, neste início, o time engata três derrotas em sequência, Tua Tagovailoa está lesionado, e Jacoby Brissett atua mal e – pior – sem auxílio dos seus recebedores, como demonstra sua posição no Índice de Auxílio ao Quarterback, elaborado por Rafael Kutter.

Brissett não está lançando em ritmo e hesitante em suas leituras, deixando muitas jogadas em campo e optando pelo checkdown. Porém, o quarterback também não está sendo nenhum pouco ajudado pelos playmakers de Miami. O time é um dos piores no quesito drops, superando apenas o San Francisco 49ers, e ficando empatado com New York Giants e Los Angeles Chargers.

Mas quando o assunto é jardas conquistadas após a recepção ninguém tem um desempenho tão pífio quanto os Dolphins. O time tem gerado uma média de, somente, 2.5 jardas após cada passe recebido. A segunda pior marca da liga, do Houston Texans, tem uma jarda a mais do que a franquia da Flórida. Parte destes números também podem estar na conta do quarterback, que não consegue lançar a bola para recebedores desmarcados – como demonstrado no vídeo abaixo. Mas também tem faltado aos recebedores dos Dolphins a capacidade de quebrar tackles.

O que é o IAQ

Através de estatísticas de passes dropados (que são possíveis de recepção, mas o recebedor deixa cair), tentativas de passe e jardas conquistadas após a recepção - todas coletadas no site norte-americano Pro Football Reference -, o brasileiro Rafael Kutter tenta entenderu como os atletas no entorno de um quarterback o estão auxiliando a obter um bom desempenho na NFL.

Ou seja, para cada lançamento possível de ser recebido, foi avaliado se o recebedor deixou a bola cair e quantas jardas ele percorreu após ter a bola em sua mão, contribuindo, assim, para aumentar estatísticas do quarterback e auxiliar nas vitórias.

Claro que há outros dados não contemplados na estatística, como jardas distantes do marcador ao percorrer uma rota – aumentando assim a janela de lançamento do quarterback - ou análises mais subjetivas, como leitura de um recebedor para determinada cobertura. Mas o gráfico tende a dar uma ideia de quais quarterbacks estão melhores assistidos por seu time ofensivo na NFL.

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