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Juiz concede a jogador da NFL direito de processar companhia aérea por assédio sexual em voo

Atleta, que não teve identidade revelada, foi incomodado sexualmente por passageira durante rota Newark-Los Angeles no início do ano

United Airlines
imagem cameraCaso ocorreu em fevereiro na rota entre Newark e Los Angeles (Foto: AFP)
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Lance!
Newark (EUA)
Dia 26/09/2020
11:14
Atualizado em 26/09/2020
13:03

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Um juiz do Tribunal Federal dos Estados Unidos decidiu que um jogador da NFL, cuja identidade não foi revelada, pode processar a companhia aérea United Airlines após funcionários da empresa supostamente ignorarem seu pedido de ajuda por assédio sexual de uma outra passageira durante voo. A decisão foi proferida na última sexta-feira (25) e noticiada pelo site The Athletic.

Por outro lado, o Tribunal decidiu que não era procedente a reclamação de que o incidente foi motivado por questão racial, uma vez que o jogador é negro. Além do atleta, outro passageiro do voo, que fez a rota Newark a Los Angeles, no dia 10 de fevereiro, também entrou ação pelo mesmo motivo.

- O Tribunal considera que os fatos alegados em torno da conduta da United Airlines podem permitir que um júri conclua que a conduta foi ultrajante no sentido de uma ação por inflição intencional de sofrimento emocional – escreveu em sua decisão o juiz Ronald Lew, do Tribunal do Distrito Central da Califórnia.

O caso, ocorrido no início do ano nos Estados Unidos, envolve uma passageira branca, sentada na janela do voo Newark-Los Angeles, que assediou dois homens negros acomodados nos assentos próximos a ela. A mulher, que teria misturado remédios e alcool durante o voo, chegou a apertar o pênis do jogador, além de retirar a máscara de proteção do rosto do atleta. Ela teria também simulado movimentos de masturbação durante o voo.

Os repetidos pedidos de auxílio dos passageiros aos comissários teriam sido ignorados de acordo com a ação que movem na justiça norte-americana.

Outro caso

A United Airlines também está envolvida em outra ação envolvendo a NFL nos Estados Unidos. Duas funcionárias da companhia relatam discriminação na escolha das comissárias que iriam atuar nos voos das franquias da liga de futebol americano. De acordo com a ação, a tripulação era sempre composta de mulheres brancas, loiras, de olhos azuis e jovens nos voos dos times da NFL.

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