Lucas Caravita: ‘é uma missão difícil substituir o Cody, mas quero construir uma nova história nos Weilers’
Jogador assume posição que teve um dos maiores quarterbacks do FABR nos últimos anos
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O Rio Preto Weilers é um dos times mais fortes do FABR, mas a temporada 2023 começou com um ponto de interrogação sobre o desempenho do time. O quarterback norte-americano Cody Lamoreaux não renovou com a equipe do interior paulista e o jovem promissor Lucas Caravita, que acumula convocações para a Seleção Brasileira de Flag Football, assumiu a posição.
Mas se havia alguma dúvida sobre o Rio Preto Weilers, ela tratou-se de ser dissipada na partida de estreia da SPFL, no último domingo (5/3), na vitória por 48 a 0 diante do São Bernardo Avengers. Na partida, o novo comandante do ataque dos Weilers deu cinco passes para touchdowns - sendo quatro para o wide receiver João Mendes.
No FABR desde 2016, Lucas Caravita começou no esporte em um time de Araras-SP, Limeira Tomahawk antes de chegar ao Rio Preto Weilers durante a pandemia da Covid-19. Em 2021, ele também atuou por Gama Leões de Judá na campanha do título da Taça Cairo Santos. Além desta conquista, ele levantou a Taça 9 de Julho (Tomahawk) e a Série Diamante da SPFL de 2022 (Weilers).
Em contato com a Valinor Conteúdo, Lucas Caravita está ciente da responsabilidade de substituir Cody Lamoreaux, atleta que fez história no Rio Preto Weilers. Para se ter uma ideia do impacto do norte-americano no time rio-pretense, o quarterback fez 57 touchdowns e distribuiu 44 passes para TDs em três temporadas. Os dados são do Mapa do FABR.
- É uma missão muito difícil substituir o Cody. Ele é um jogador fora de série e tem um legado enorme no Rio Preto Weilers. O meu objetivo é construir uma nova história, sempre respeitando tudo que ele fez pelo time - disse.
- Desde o ano passado eu sabia que o Cody poderia sair esse ano. A ideia da comissão técnica era me preparar para estar pronto e assumir a titularidade quando isso acontecesse. Os treinadores sempre demonstraram confiança em relação ao fato de eu ter que assumir esse posto e a passagem de bastão acabou ocorrendo de forma natural – completou.
Questionado se a grande atuação do time dá mais confiança para o restante da temporada, Lucas Caravita salienta é muito importante e demonstra a força do Rio Preto Weilers.
- Com certeza, o placar elástico aumenta a confiança nesse trabalho, mas é só uma consequência de tudo que tem sido feito nos bastidores – afirmou.
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Mudanças no sistema de jogo
Se Cody Lamoreaux é um quarterback que tem características de running back – por correr bastante com a bola -, Lucas Caravita tem como principal característica o jogo aéreo. O jovem atleta acredita que o time ainda precisa de um tempo para se adaptar, mas o tempo será fundamental para isso.
- Foi necessária a adaptação de algumas coisas no sistema ofensivo do Rio Preto Weilers. Com o Cody, muitas jogadas eram desenhadas para ele correr com a bola, o que era parte importante do ataque. Agora, o sistema visa distribuir melhor a bola entre os recebedores e running backs para sempre surpreender a defesa adversária – explica.
- A minha expectativa é que o Rio Preto Weilers imponha um ritmo muito forte contra todos os adversários. Temos um time que tem uma das melhores defesas e um ataque eficiente, com uma linha ofensiva muito forte e um grupo de skills que abre um leque tanto para corrida, quanto para passes. O objetivo é um só, vencer. Independentemente do que ocorra durante o ano, o Rio Preto Weilers entra em todas as competições para ser o campeão – afirmou.
Para ressaltar que o Rio Preto Weilers está em boas mãos e com um quarterback bastante talentoso, Lucas Caravita liderou o ataque da Seleção Brasileira de Flag Football na conquista do 1º Sul-Americano da modalidade realizado em dezembro do ano passado em Itapecerica da Serra. O jogador enalteceu esse feito para a sua carreira.
- A conquista do Sul-Americano foi muito importante. Vestir a camiseta da Seleção Brasileira era um sonho de criança e fico muito feliz por representar bem o país e sair com o título. O flag football me ensinou uma visão diferente sobre o futebol americano e é um esporte que merece crescer cada vez mais – destacou.
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