Raio-X do Indianapolis Colts: um caminhão de espaço no teto salarial e investimento em novo quarterback
A franquia de Indiana pode se movimentar agressivamente no mercado, caso queira, e tem poucas necessidades para cobrir
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O Lance! segue, neste sábado(20), a série com os 32 times da NFL, falando sobre como cada equipe entra na offseason da temporada 2021. As principais necessidades, a situação no teto salarial e os melhores jogadores que têm seus vínculos encerrados são temas abordados neste texto. Hoje, seguimos analisando os times da AFC South, (veja abaixo as análises de outras franquias). O foco do dia é no Indianapolis Colts, que esteve na pós-temporada passada, após classificar através do Wild Card.
> NFC North: Chicago Bears, Detroit Lions, Green Bay Packers e Minnesota Vikings.
> AFC South: Tennessee Titans.
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Última temporada
O Indianapolis Colts venceu onze partidas na temporada 2020, com a mesma campanha que o Tennessee Titans, que faturou a divisão AFC South. A franquia contou com boas atuações de alguns novatos draftados em 2020, como Jonathan Taylor e Julian Blackmon.
O ponto forte dos Colts no ano foi a sua defesa, tendo sido um dos melhores da NFL em 2020. DeForest Buckner, adquirido junto ao San Francisco 49ers por uma escolha de primeira rodada, teve excelente ano, encaixando perfeitamente com outros talentos que o setor defensivo da franquia de Indiana possui.
No ataque, a linha ofensiva é uma das melhores de toda a liga, capitaneada pelo excelente Quenton Nelson. O setor, contudo, sofre um baque para 2021, com a aposentadoria de Anthony Castonzo, abrindo uma lacuna na posição de left tackle. Quem também aposentou foi Philip Rivers, após apenas uma temporada como quarterback dos Colts. Mas a franquia já resolveu esse problema, adquirindo Carson Wentz junto ao Philadelphia Eagles.
Situação do teto salarial
O Indianapolis é um dos times com mais espaço livre no CAP e permitindo o clube se movimentar da forma que preferir na Free Agency de 2021. Os Colts têm 53.8 milhões de dólares de espaço no teto salarial. Caso queira ser agressivo no mercado, pode fazer movimentações para reforçar o time e dificilmente encontrará um rival à altura para competir pelos melhores jogadores. Afinal, os Colts, além de um dos maiores espaços disponíveis no CAP, também tem um time competitivo, que vai brigar por playoffs neste ano.
Entretanto, a direção executiva do time pode optar por colocar o pé atrás, pois terá que agradar em um futuro próximo Quenton Nelson e Darius Leonard, dois dos seus principais jogadores e que ainda atuam com o contrato de rookie.
Philip Rivers conecta com TY Hilton para abrir o marcador em Houston! #ForTheShoe #NFLBrasil
— NFL Brasil (@NFLBrasil) December 6, 2020
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Principais Free Agents
O Indianapolis Colts tem alguns jogadores importantes com seus vínculos se encerrando. O principal deles é o wide receiver TY Hilton, de longa história na franquia, tendo sido draftado em 2012 pelo time. Além dele, Justin Houston, Malik Hooker, Xavier Rhodes e Denico Autry também pode estar de partida de Indiana.
Faz sentido, porém, imaginar que os Colts vão buscar a renovação com alguns destes nomes, até pelo espaço disponível no teto salarial.
Principais necessidades
O Indianapolis Colts está, de certa forma, numa posição confortável para a Free Agency e Draft. O time tem poucas lacunas a serem preenchidas. O principal desafio era encontrar um quarterback para substituir Philip Rivers, e a direção já resolveu este problema, adquirindo Carson Wentz.
Agora, o maior buraco é a posição de left tackle, após a aposentadoria de Castonzo. Os Colts têm a possibilidade de agir no mercado, com Trent Williams sendo uma fantástica opção a ser adquirida na Free Agency.
Uma necessidade dos Colts é reforçar a secundária, especialmente a posição de cornerback. No lado ofensivo, se TY Hilton não renovar o seu acordo contratual, trazer um wide receiver para complementar Zach Pascal e Michael Pittman Jr. pode ser uma boa estratégia.
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