Semana 14 na NFL marca o fim das Bye Weeks e duelos desenham os Playoffs; veja a prévia da rodada
O Lance! destrincha os principais pontos que envolvem os jogos que acontecem nesta rodada
A semana 14 da NFL começou com uma verdadeira sapatada dos Rams em cima dos Patriots no retorno do Thursday Night Football, marcando a vingança de Sean McVay e Jared Goff contra a equipe de Bill Belichick, na revanche do Super Bowl 53. Ainda restam 15 jogos na rodada, que marca o fim das bye weeks, o que significa que todos os times entrarão em campo em cada semana até o dia 3 de janeiro, data do fim da temporada regular. A partir de agora, cada partida torna-se crucial no desenho dos playoffs, e algumas serão verdadeiras batalhas! Confira nossa prévia:
Chicago Bears (5-7) vs. Houston Texans (4-8)
Deshaun Watson e os Texans seguem dando seu melhor para conseguir a melhor campanha possível em uma temporada já perdida. Sem nenhuma escolha de primeira rodada no draft do ano que vem, tudo que resta a este elenco é vencer apenas por vencer. A tarefa pode ser dificultada por lesões no grupo de recebedores, já que Brandin Cooks teve participação limitada nos treinos da semana.
Os Bears, com chances bem remotas de chegar à pós-temporada, precisam vencer todas as quatro partidas restantes e torcer para uma combinação de resultados relativamente difícil, precisando ultrapassar múltiplas equipes na disputa pelo wildcard. A possível ausência de Khalil Mack neste domingo pode pôr em risco qualquer sonho de Chicago.
É um duelo bem equilibrado, marcado pelo embate de pass rushers que marcaram a última década, Mack e JJ Watt, no qual Houston carrega um leve favoritismo, ainda que condicionado à presença de Cooks em campo. Não seria surpresa, porém, se os Bears dificultassem ao extremo o jogo aéreo de Watson e saíssem com a vitória em casa.
Miami Dolphins (8-4) vs. Kansas City Chiefs (11-1)
Um dos melhores jogos da semana será palco do confronto entre a criativa defesa dos Dolphins e o potente ataque dos Chiefs, com Patrick Mahomes jogando em nível de elite. O favoritismo dos Chiefs é inegável dada a potência com que o ataque vem emplacando seu ritmo de jogo em todas as partidas. Tyreek Hill é o terceiro jogador da NFL com mais jardas de recepção (1079), e está empatado na liderança de mais touchdowns pelo ar (13). Semana após semana, ele parece cada vez mais difícil de marcar, graças a sua velocidade e ao playbook de Andy Reid. Junto dele, esse ataque ainda tem o tight end Travis Kelce, que vem jogando o que pode ser a melhor temporada de todos os tempos por um atleta de sua posição. Segundo jogador da liga em jardas recebidas (1114), marca incrível para um TE, Kelce também tem 8 TDs para complementar suas estatísticas.
Apesar do desempenho monstruoso em 2020, Kansas City tem um duro trabalho neste domingo, que é enfrentar a defesa de Miami. Por mais que a equipe comandada por Brian Flores não esteja muito acima da média em termos de jardas cedidas, tanto contra o jogo aéreo quanto terrestre, é uma defesa eficiente em conter os oponentes na redzone e em forçar turnovers. Por consequência, os Dolphins são a segunda equipe que menos cede pontos por jogo (17,7) no ano.
O matchup entre a marcação homem-a-homem - tão utilizada por Miami - e a velocidade dos Chiefs favorece a equipe visitante, por isso uma margem relativamente larga é esperada, ainda que se trate de um duelo entre equipes que provavelmente estarão nos playoffs.
Cincinnati Bengals (2-9-1) vs. Dallas Cowboys (3-9)
Aqui temos um dos “jogos” perdidos da rodada. Ambos os lados têm torcidas apaixonadas, que construíram expectativas altas para a temporada e viram seus sonhos serem desfragmentados por seríssimas lesões de seus quarterbacks titulares. O grande destaque da partida é o “jogo de vingança” de Andy Dalton, QB dos Cowboys, contra sua ex-equipe, os Bengals. Em Cincinnati por nove anos, Dalton não teve um final feliz na equipe que o draftou em 2011, sendo colocado no banco na semana de seu aniversário no ano passado.
A mera presença de Dalton, assim como um momento relativamente melhor de Dallas, são suficientes para que o favoritismo aponte para o lado texano. A possível ausência de Tee Higgins no grupo de WRs dos Bengals também pode ajudar a equipe (ainda) comandada por Mike McCarthy. Uma derrota, ainda que fora de casa, pode significar o fim da passagem do treinador pela franquia da “estrela solitária”.
Jacksonville Jaguars (1-11) vs. Tennessee Titans (8-4)
Somente um desastre pode fazer com que os Titans percam este jogo, para não dizer pior. Mesmo com a possível ausência de Adoree’ Jackson na secundária e no time de especialistas, a equipe de Mike Vrabel tem o dever de vencer este duelo divisional após a pesarosa derrota em casa contra os Browns no domingo passado. O favoritismo de Tennessee é vasto e, vencendo, segue na ponta da AFC Sul, ainda que os Colts estejam colados na traseira.
Os Jaguars, para acrescentar ao ônus, podem perder o TE Tyler Eifert para esta partida, ou ainda contar com ele em um número limitado de snaps. A participação do tight end é crucial, visto que ele tem sido um dos principais alvos do quarterback Mike Glennon.
New York Giants (5-7) vs. Arizona Cardinals (6-6)
A NFC Leste acordou? A surpreendente vitória dos Giants contra Seattle na semana passada parece indicar que sim! Mesmo sem Daniel Jones, o time de Joe Judge contou com alguma sorte e um excelente desempenho de sua defesa para conquistar a quarta vitória seguida. O retorno de seu QB titular, que parece provável, pode trazer à equipe o 'momentum' necessário para garantir a liderança da divisão até o fim do ano, ainda que Washington esteja na cola.
Do outro lado, porém, Arizona também procura superar os vacilos ofensivos das últimas semanas. Com apenas uma vitória em cinco partidas, Kliff Kingsbury precisa encontrar uma forma de utilizar Kyler Murray no jogo terrestre novamente, o que vinha sendo a receita do sucesso do time na primeira metade do ano. As lesões na secundária podem atrapalhar o sonho de voltar aos playoffs pela primeira vez em cinco anos, mas os Cardinals seguem sendo favoritos neste jogo.
Carolina Panthers (4-8) vs. Denver Broncos (4-8)
Cinco anos atrás estas equipes se enfrentaram no Super Bowl 50, que foi vencido pelos Broncos. Desde então, Denver não voltou à pós-temporada, enquanto os Panthers só repetiram o feito uma vez. Nesta temporada, a seca se estenderá, tendo em vista as campanhas dos times até aqui.
A tendência neste jogo é o equilíbrio, de fato, ainda que Carolina precise se virar com Mike Davis no jogo terrestre novamente. Christian McCaffrey se lesionou mais uma vez e deve perder sua décima partida no ano, e a defesa chega a esta partida bem baleada. Apesar disso, a equipe de Matt Rhule tem boas chances de ganhar este duelo, o que seria apenas a segunda vitória em dois meses.
Os Broncos não devem contar com o offensive guard Graham Glasgow, mas confiam em sua defesa para impedir que Teddy Bridgewater distribua a bola por seus múltiplos alvos, ainda que a tarefa de marcar Curtis Samuel, Robby Anderson e DJ Moore seja complicada. Vic Fangio espera terminar a temporada de forma minimamente decente para manter seu emprego como head coach em 2021.
Tampa Bay Buccaneers (7-5) vs. Minnesota Vikings (6-6)
Esta partida pode ser sorrateiramente um dos jogos mais importantes do ano, e a expectativa é de uma partida de alto nível. Buccaneers e Vikings têm chances consideráveis de chegar à pós-temporada através das vagas de wildcard, o que faz deste duelo um confronto direto nesta briga. Uma derrota aqui pode significar um fim precoce de temporadas ambiciosas de Bruce Arians e Mike Zimmer. Tampa Bay, que chegou com muita pompa em 2020 após os anúncios de Tom Brady e Rob Gronkowski, vem tendo dificuldades em ambos os lados da bola no último mês, mas segue firme no sonho de jogar o Super Bowl LV em casa.
Minnesota, por sua vez, após um início trágico com apenas uma vitória em seis partidas, virou o jogo na semana de bye e inverteu a situação, ganhando cinco das últimas seis. Os Vikings estão atrás na tabela, e por isso esta partida é valiosíssima para manter vivo o sonho dos playoffs. A ausência de Eric Kendricks na defesa pesa demais contra a equipe, ainda que Dalvin Cook e Kirk Cousins consigam conduzir os dois eixos do ataque com eficácia. Por conta disso, os Bucs são francos favoritos, tendo em vista o estado saudável de seu plantel ofensivo.
Las Vegas Raiders (7-5) vs. Indianapolis Colts (8-4)
Inaugurando a segunda janela de jogos de domingo, temos outro confronto direto na briga pelo wildcard, desta vez na Conferência Americana. Os Raiders precisam desesperadamente de uma vitória, e para isso o ataque precisa atuar melhor que nas últimas rodadas. A equipe de Jon Gruden está repleta de desfalques na secundária, e para aumentar a lista de adversidades, Josh Jacobs pode perder mais um jogo. Devontae Booker não supriu tão bem a demanda no jogo terrestre na partida contra os Jets, então Jalen Richard pode ser outra válvula de escape acionada para tirar a pressão das costas de Derek Carr.
Os Colts contam com a possível volta de Anthony Castonzo ao line-up da linha ofensiva para fortalecer a base deste ataque. O retorno do offensive tackle veterano pode ser a adição perfeita para que Phillip Rivers tenha mais tempo no pocket, além de auxiliar fortemente o jogo terrestre de Nyheim Hines, Jonathan Taylor e Jordan Wilkins. A franquia de Indianapolis é a favorita no confronto, mas a velocidade de Henry Ruggs e Nelson Agholor podem pôr em risco a solidez dessa secundária. Uma derrota de Las Vegas pode significar o fim de sua campanha rumo à pós-temporada, enquanto a equipe de Frank Reich tem um pouco mais de espaço para erros.
Seattle Seahawks (8-4) vs. New York Jets (0-12)
Depois da vergonhosa derrota em casa contra os Giants na semana 13, vencer os Jets não é suficiente para que os Seahawks se recuperem. Além de vencer, será preciso convencer. As más atuações das últimas semanas puseram em risco as chances de título de divisão, e Russell Wilson precisa voltar a jogar pelo menos próximo ao nível que apresentou na primeira metade da temporada para ter alguma chance de recuperar a liderança da NFC Oeste.
Por mais que a campanha diga o oposto, os Jets vêm progredindo nas últimas rodadas, tendo quase vencido os Raiders na última partida. O grande problema para este jogo é o corpo de recebedores voltando a estar desfalcado. Denzel Mims já é ausência confirmada, e Jamison Crowder tem poucas chances de se equipar no domingo, o que deve ser um grande problema para Sam Darnold mover as correntes e tentar pontuar, ainda que o jogo terrestre tenha funcionado melhor no último mês.
A amplitude do favoritismo de Seattle é reticente, tendo em vista a dificuldade que a equipe de Pete Carroll tem para vencer jogos com facilidade. Ainda assim, mesmo que com uma margem menor que deveria, o time da casa deve sair com mais uma vitória e afundar NY em direção à primeira escolha do draft de 2021.
Los Angeles Chargers (3-9) vs. Atlanta Falcons (4-8)
Eis o duelo do século no que diz respeito a equipes que encontram formas criativas de perder jogos. Chargers e Falcons estão com campanhas negativas, mas chegaram perto de vencer várias das partidas em que acabaram derrotados. O histórico de “amarelão” pode até perseguir Matt Ryan e Atlanta há mais tempo, mas os “Dirty Birds” são favoritos neste domingo. A ausência de Julio Jones seria um risco grande para o jogo aéreo dos Falcons, mas Todd Gurley, Hayden Hurst, Dante Fowler Jr. e Keanu Neal, que tiveram participação limitada nos treinos da semana, vão jogar contra Los Angeles, aliviando a pressão do time visitante.
Mesmo jogando em casa, os Chargers definitivamente não têm consistência suficiente para fazer frente a muitas equipes, mesmo considerando o retorno de Austin Ekeler. A estrondosa derrota contra os Patriots na semana passada acendeu o sinal vermelho na comissão técnica, e Anthony Lynn está mais que nunca na berlinda. Bons resultados nos últimos jogos da temporada podem ajudar a manter o head coach no cargo até 2021, mas a tendência é contrária a isso, inclusive nesta semana.
Philadelphia Eagles (3-8-1) vs. New Orleans Saints (10-2)
Confirmando as expectativas criadas na semana passada, Jalen Hurts será o quarterback titular dos Eagles neste domingo. O calouro de Philadelphia substituiu Carson Wentz na derrota contra Green Bay no último fim de semana, pondo Wentz no banco por razão técnica pela primeira vez desde que foi draftado, em 2016. Com um jogo e meio de desvantagem em relação aos líderes da NFC Leste, e quatro jogos restando na temporada regular, as esperanças de playoffs praticamente se esvaíram da equipe do litoral da Pensilvânia.
Neste domingo os Saints contarão com Michael Thomas, que teve participação limitada nos treinos, mas está saudável e pronto para castigar defesas adversárias pelo meio do campo até o fim do ano. Drew Brees segue lesionado, mas Taysom Hill permanece invicto como titular desde que o futuro hall of famer fraturou múltiplas costelas. A manutenção do seed #1 pode vir a ser essencial para que Brees ainda tenha chances de voltar a campo, já que a posição concederia a New Orleans uma semana de descanso após a 17ª rodada. A confirmação do amplo favoritismo neste fim de semana é, portanto, crucial para que Sean Payton dê prosseguimento ao sonho do segundo anel da franquia.
Detroit Lions (5-7) vs. Green Bay Packers (9-3)
Quanto tempo vai durar o gás da troca de treinador em Detroit? Após a demissão de Matt Patricia, que seguiu uma horrorosa sequência de jogos dos Lions, a equipe de Michigan voltou a vencer em um emocionante confronto em Chicago. Por quanto tempo será que os novos ares do comando de Darrell Bevell continuarão inspirando esse elenco, que ainda sonha com uma vaga nos playoffs? É difícil saber, mas é certo que uma vitória contra o maior rival não cairia mal.
Só há um “pequeno” problema nesse roteiro de Detroit: ele requer enfrentar o líder da NFL em passes para touchdown e um dos dois principais candidatos a MVP em 2020: Aaron Rodgers. Com Robert Tonyan e Davante Adams produzindo bem no jogo aéreo e Aaron Jones castigando pelo chão, parece improvável que os Lions consigam parar a unidade ofensiva de Matt LaFleur, mas se Bevell conseguir trazer novos ares também à defesa, como já trouxe ao ataque, este duelo divisional é um interessante candidato a “zebra da semana.
San Francisco 49ers (5-7) vs. Washington Football Team (5-7)
Por mais que o momento de Washington aponte para cima e o de San Francisco esteja na direção contrária, os 49ers são francos favoritos para esta partida no domingo. Muito dessa perspectiva se baseia na ausência de Antonio Gibson, que sofreu uma lesão no pé no jogo contra os Steelers. O running back calouro vem sendo o coração do ataque da franquia da capital nesta temporada, conquistando 892 jardas de scrimmage e 11 TDs, e sua polivalência fará falta para que Alex Smith continue sendo o game manager deste time.
Não é como se o time de San Francisco a esta altura do campeonato estivesse em sua melhor forma. Sem Jimmy Garoppolo nem George Kittle, a equipe da Califórnia é favorita mais pela consistência de seu comando técnico do que pelo talento em campo. Nick Mullens já provou que consegue vencer algumas partidas, e resta saber se esta será uma delas. O fato é que, mesmo com J.D. McKissic no backfield, o WFT vai dar tudo para arrancar outra vitória e seguir na luta por uma vaga nos playoffs.
Buffalo Bills (9-3) vs. Pittsburgh Steelers (11-1)
Enfim, o jogo mais aguardado da semana, e que pode decidir o destino da Conferência Americana: Steelers e Bills se encaram em Buffalo numa briga que pode mudar o desenho dos playoffs caso o time da casa imponha a segunda derrota consecutiva a Pittsburgh.
Os Steelers eram os últimos invictos da liga, e a derrota para Washington permitiu aos Dolphins de 72 que enfim estourassem o champanhe. Ainda assim, nem tudo está perdido, e a equipe de Mike Tomlin ainda tem posse do seed #1. Com todo o ataque saudável e apenas a ausência de Joe Haden na defesa titular, a equipe do interior da Pensilvânia precisa reencontrar a consistência e a segurança que tiveram no lado ofensivo da bola nos primeiros dois meses da temporada. Agora cabe à melhor defesa da NFL impedir que Josh Allen cause ainda mais estrago nos planos da franquia de Art Rooney, e confirmar seu favoritismo.
Allen tem pretensões diferentes para este domingo, e sabe que precisa tomar conta da bola se quiser sair com a vitória. A capacidade de Cole Beasley e Stefon Diggs de criar separação em suas rotas rapidamente será mais essencial que nunca, mas a ausência de Haden pode facilitar um pouco a vida deste grupo. O corpo de linebackers e os safeties da “nova cortina de ferro” precisarão estar com os sentidos aguçados para cobrir o meio do campo e impedir que os Bills consigam mover as correntes. Ainda que o ataque de Buffalo seja consideravelmente superior ao de Pittsburgh, a batalha nas trincheiras deve pesar contra a equipe de Sean McDermott neste Sunday Night Football.
Cleveland Browns (9-3) vs. Baltimore Ravens (7-5)
O duelo divisional que vale briga pelo wildcard da AFC encerra a semana 14 da NFL. Ravens e Browns já se enfrentaram na primeira rodada da atual temporada, e Baltimore venceu pelo maiúsculo placar de 38-6. A expectativa para esta revanche é bem diferente, ainda mais considerando que os momentos são bem diferentes para cada equipe do que eram no começo de setembro. Os Ravens tentam emplacar uma sequência de vitórias para dar mais segurança às esperanças de playoffs em 2020, depois de um complicado novembro que chegou a tirar a franquia de Maryland da playoff picture.
Os Browns, por sua vez, há muito tempo não chegam tão perto de assegurar uma vaga na pós-temporada. Baker Mayfield tem jogado com mais segurança do que no começo do ano e, com ajuda da melhor dupla de running backs da NFL - Nick Chubb e Kareem Hunt - Kevin Stefanski tem as duas mãos na chance de encerrar a mais longa “seca de playoffs” ativa na liga: desde 2002 Cleveland não avança. Nesta rodada, porém, a situação é mais complicada do que na temporada como um todo. Sem Wyatt Teller na linha ofensiva, a defesa de Baltimore pode ser bem indigesta, e a secundária pode sentir falta de Denzel Ward caso os Ravens tentem passar mais a bola do que vêm fazendo neste ano. Baltimore tem um leve favoritismo, mas a equipe de Ohio vem surpreendendo silenciosamente contra outros fortes adversários da AFC.