Abidal se irrita com rumor de compra de fígado para cirurgia: ‘Basta!’
Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona está sendo acusado da compra do fígado para realizar operação no ex-atleta. Abidal pediu respeito ao primo, que ofereceu transplante
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Na última quarta-feira as capas da maioria dos sites e jornais traziam uma informação que abalaria o mundo do esporte. O ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell teria sido acusado da compra ilegal de um fígado para realizar a cirurgia de Eric Abidal, que sofria de um tumor na região em 2012. O assunto chegou ao conhecimento do ex-atleta, e hoje dirigente do Barça, que não gostou das suposições.
De acordo com o portal 'El Confidencial', escutas telefônicas feitas pela Policia Nacional da Espanha e da Guarda Nacional, gravaram uma conversa entre o ex-mandatário do clube catalão e uma pessoa desconhecida de codinome Juanjo. O teor da ligação se tratava exatamente da negociação do órgão que seria entregue a Abidal. No entanto, na época, a equipe espanhola confirmou que a operação havia sido realizada com sucesso, após um primo de Abidal se oferecer para o transplante.
“Com a publicação desta imagem, quero pedir respeito ao meu primo Gerard e defender a sua honra. Denuncio publicamente a atitude de alguns meios de comunicação que seguem colocando em dúvida a legalidade de uma intervenção cirúrgica que salvou a minha vida. Basta já!”, escreveu o ex-jogador em seu perfil oficial no Twitter.
Não é a primeira vez que Rosell é acusado de um crime. O empresário está atualmente preso, devido a participação de esquemas de lavagem de dinheiro na Fifa. O Tribunal Superior de Justiça da Catalunha confirmou as acusações, mas arquivou o caso por falta de provas. O Barcelona também liberou nota oficial se pronunciando sobre o ocorrido.
“O tribunal recebeu, há pouco mais de um ano, uma inibição pelo Tribunal Nacional em relação a supostos atos criminosos que implicariam Sandro Rosell por uma suposta compra ilegal de um órgão. O tribunal conduziu uma série de processos que não permitiram definir nem o delito criminal e nem o alegado autor. Portanto, com um relatório favorável do Ministério Público, foi acordado arquivar o processo no início deste ano de 2018”, comunicou.
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