ANÁLISE: Para ser campeão de novo, Liverpool precisa crescer em clássicos

Reds foram derrotados pelo Arsenal no domingo (4) e acabaram deixando embolada a briga pela liderança da Premier League

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Klopp pediu para deixar o Liverpool ao final da temporada (Foto: BEN STANSALL / AFP)

Escrito por Lucas Borges, supervisionado por

Mais um final de semana na Inglaterra colocou o Liverpool em situação de clássico. Mais uma chance para disparar na liderança da Premier League e se afirmar de vez como principal postulante ao título. E mais uma vez, o torcedor se decepcionou.

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A derrota por 3 a 1 para o Arsenal foi construída em um jogo onde a equipe de Jürgen Klopp não se mostrou ser melhor do que o adversário em momento algum do jogo. Os londrinos fizeram muito mais por merecer o triunfo, e levaram para a capital inglesa três - ou seis, dentro da metáfora - pontos extremamente preciosos.

A briga pela conquista da liga está muito aberta, e muito disso pode ser creditado ao Liverpool. O retrospecto contra os rivais do Big Six é negativo nos jogos de Premier League na temporada, com apenas uma vitória em sete jogos. Relembre os resultados:

⚽ Chelsea 1x1 Liverpool - 13/08/23
⚽ Tottenham 2x1 Liverpool - 30/09/23
⚽ Manchester City 1x1 Liverpool - 25/11/23
⚽ Liverpool 0x0 Manchester United - 17/12/23
⚽ Liverpool 1x1 Arsenal - 23/12/23
⚽ Liverpool 4x1 Chelsea - 31/01/24
⚽ Arsenal 3x1 Liverpool - 04/02/24

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Em comparação ao último ano de conquista, na temporada 2019-20, o Liverpool venceu sete dos dez clássicos, com um empate e duas derrotas, para Manchester City e o próprio Arsenal.

Dos cinco rivais, apenas o Chelsea não está entre os seis primeiros da tabela. Confrontos diretos, portanto, têm sido a pedra no sapato de Klopp e seus comandados, que poderiam estar com dois dígitos de vantagem na liderança em relação aos candidatos ao título caso crescessem nos momentos decisivos.

Há razões para isso. A renovação de um setor de meio de campo, contando com jovens como Mac Allister, Gravenberch e Endo; a saída de Salah para a Copa Africana de Nações, perdendo seu craque por um mês; e os fortes desfalques na parte defensiva, muitas vezes precisando improvisar jogadores nas laterais e na zaga, e contando com jogadores da base, como o promissor Conor Bradley.

De toda forma, jogos grandes são a principal prova de fogo para que um time seja campeão. A Klopp, cabe entender como melhorar sua equipe para os três próximos clássicos, e manter a pegada contra os times de menor expressão, contra os quais o Liverpool costuma se impor e vencer.

Sem triunfar nos dérbis, abrir vantagem na liderança se torna uma tarefa difícil. Mesmo com um time conciso, consistente e preciso no ataque, é preciso atenção, cuidado e um esforço além da conta em dérbis, para não - parafraseando Gerrard - "let this slip".

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