Antes do milésimo jogo, Buffon deixa no ar aposentadoria: ‘Talvez a minha última partida seja na Copa’
Goleiro fará duelo histórico da carreira pela Itália contra a Albânia, nesta sexta-feira
Quando a Itália entrar em campo nesta sexta-feira para enfrentar a Albânia, às 16h45 (de Brasília), no Renzo Barbera, em Palermo, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, um jogador será o foco total do confronto. O goleiro Gianluigi Buffon completará o seu milésimo jogo na carreira pela Azzurra. Em entrevista coletiva nesta quinta, véspera do duelo, ele deixou no ar a chance de pendurar as chuteiras após o Mundial.
- Talvez como Zidane, dando uma cabeçada em alguém em campo (risos). Mas antes de pensar como eu vou encerrar a minha carreira, temos de ir para a Copa do Mundo em 2018. Talvez o meu último jogo seja na Copa. Eu ainda tenho tempo para pensar nisso - afirmou o arqueiro, lembrando da atitude do meia francês, que acertou uma cabeçada no zagueiro Materazzi na final da Copa de 2006, vencida pela Itália, nos pênaltis.
O experiente goleiro, de 39 anos, fez sua estreia no profissional aos 17 anos, pelo Parma, em 1995. Desde então, transformou-se em um dos principais nomes de sua posição. Em toda sua carreira, Buffon atuou apenas em dois clubes. No Parma, foram 220 jogos. Depois, foi para a Juventus, onde atua até hoje. Na Velha Senhora, são mais 612 partidas. Contra a Albânia, o goleiro entrará em campo pela 168ª vez pela Itália.
- É um enorme prazer. A única coisa que posso dizer é que não haverá outros mil! Vai ser uma conquista bonita. Estou feliz, mas não vou para o campo com uma motivação diferente do meu 999º jogo. Os mais empolgantes são sempre os primeiros, seja na Série A ou na seleção - afirmou.
Se Buffon deixar o futebol após a próxima Copa do Mundo, a Itália estará bem servida em sua posição. Esta é a própria visão do goleiro da Juventus.
- Eu fico feliz de ver Donnarumma (Milan) e Meret (Udinese), estou orgulhoso de ainda estar aqui com eles para vê-los crescerem e aproveitar o gigantesco potencial. Estou tranquilo porque a Itália não vai ter problemas depois de mim, com eles e Perin (Genoa) e Audero (Juventus) eu não terei arrependimentos.