Argentina ou Chile? Quem levará a edição centenária da Copa América
Países se encontram pelo segundo ano seguido na final da competição sul-americana. L! ouve especialistas para sabem quem é o favorito
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Argentina e Chile apresentaram não só os melhores resultados, como foram as duas seleções que tiveram as melhores performances na edição centenária da Copa América. Por conta disso, eles se enfrentam novamente na final de uma edição do torneio, algo que já aconteceu em 2015.
Na ocasião, o Chile fez valer o fator casa para desbancar a Argentina e ficar com o inédito título. Novamente a equipe de Tata Martino chega como favorita. Será que quebrará o jejum que dura desde 1993? Ou os chilenos vão aprontar de novo? Para responder essas e outras perguntas, o L! ouviu Manolo Epelbaum, jornalista argentino, Carlos Silva, editor do El Gráfico (CHI), e Thiago Correia.
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MANOLO EPELBAUM
A minha expectativa para o jogo é: Messi e mais um monte de jogadores. Ele é um fator preponderante hoje em dia. Ele não é mais um jogador do Barça. É um jogador universal. Não vou fazer comparação com ninguém, mas eu diria que ele é o espelho do Pelé no mundo. Um grande jogador. Se tiver que mensurar eu não saberia te dizer comparativamente com quem ele parece. Eu lembro que quando a Argentina jogou em Buenos Aires contra o Brasil e ganhou 2 a 1 com Pelé em campo, eu disse: o futuro desse rapaz será luminoso.
Messi hoje é um jogador inigualável. Nem os companheiros deles sabem acompanhar a execução da jogada quando a bola está no pé do Messi. Minha aposta seria a Argentina pela tradição. O futebol é uma cultura que nunca se estudou. Não dá pra saber o que vai acontecer. É um esporte de muita dinâmica, assim como o basquete.
CARLOS SILVA
É a mesma final do ano passado, mas com componentes totalmente diferentes. A Argentina tem a pressão de ser o favorito ao título e a obrigação de vencer, já que não conquista algo desde 1993. Já o Chile não tem nada a perder e jogará relaxado em Nova Jersei.
Esse panorama, além do rendimento apresentado nas quartas de final e na semifinal, me faz pensar que a equipe de Pizzi entrará sem pressão, o que ajuda em momentos decisivos. O retorno de Vidal, melhor volante do mundo, também é importante. Acredito em um inédito bicampeonato e a Argentina seguirá na fila.
THIAGO CORREIA
Dá para falar que a Argentina entra como favorita ao olhar o papel. Ter jogadores como a Albiceleste tem, dá confiança. Porém, papel não ganha jogo, e a torcida chilena tem vários motivos para acreditar em uma vitória. A Roja vem de duas vitórias incríveis, sendo uma histórica, praticamente na casa do México. Saiu Valdivia, mas Fuenzalida vestiu a camisa e está muito bem.
Pesa a favor dos hermanos o fato de Messi estar demais, cada vez mais confortável na seleção, e com a nova melhor chance de acabar com esse jejum que dura 23 anos. E Higuaín que vive boa fase. Sigo apostando na Argentina, mas o Chile tem totais condições de levar o bi.
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