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Argentina sai do Brasil revoltada, mas vê futuro em time reformulado

Enquanto fazem duras críticas à organização da Copa América, argentinos elogiam o trabalho feito por Lionel Scaloni durante a competição. Sua permanência ainda é incerta

Neste sábado, a Argentina bateu o Chile por 2 a 1, na Arena Corinthians, e conquistou o terceiro lugar da Copa América 2019. Dybala e Aguero foram os principais nomes da Argentina no duelo, balançando a rede. Veja notas (Por João Vitor Castanheira - joaovitor@lancenet.com.br)
imagem cameraAgüero, Messi e Dybala comemoram em vitória sobre o Chile (Foto: NELSON ALMEIDA / AFP)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 06/07/2019
20:22
Atualizado em 07/07/2019
08:00

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A delegação argentina encerrou a campanha na Copa América com a sensação de que foi impedida de fazer mais do que o terceiro lugar. Revoltados com a arbitragem desde a semifinal contra o Brasil, os hermanos ao menos veem futuro na reformulação iniciada pelo técnico Lionel Scaloni, que ainda não sabe se ficará até a Copa do Mundo de 2022.

​- A verdade é que estou tranquilo, orgulhoso do grupo que foi crescendo durante a competição. Espero que se respeitem este grupo, porque tem muito a dar ainda - afirmou Lionel Messi.

O craque do Barcelona, aos 32 anos de idade, é um dos remanescentes da Argentina que foi vice-campeã mundial em 2014. Apenas, ele, Agüero e Dí Maria foram mantidos no grupo que disputou a Copa América de 2019 no Brasil. Foyth (21 anos), Paredes (25), De Paul (25), Lautaro Martínez (21), Lo Celso (23) e Dybala (25) estão entre os que são vistos como futuro no país.

- Este é um grupo novo, com muitos jovens, o começo não foi fácil, mas o futebol é assim. Merecíamos mais do que o terceiro, jogamos bem na semifinal. Criamos uma relação bonita, com futuro grande, foi importante o apoio no momento mais difícil - acrescentou Dybala, que marcou contra o Chile, seu primeiro jogo como titular na Copa América.

​Ainda que considere ter um caminho para o futuro, a Associação de Futebol Argentina ainda não confirmou a permanência de Lionel Scaloni no comando da seleção. Ex-auxiliar de Jorge Sampaoli, ele foi promovido diante das recusas de Diego Simeone, Marcelo Gallardo e Mauricio Pochettino.

A AFA manterá Scaloni nos amistosos do segundo semestre, mas ainda é incerto o que acontecerá no início das Eliminatórias para 2022 e na Copa América do ano que vem, que a Argentina irá sediar junto da Colômbia. Os jogadores falam em continuidade.

- Mostramos um grande nível, diante de boas seleções e este é o caminho. Encontramos a ideia, temos que fortalecê-la e seguir crescendo. O grupo tem muita personalidade, encontramos a dinâmica - completou Messi.

De acordo com a imprensa argentina, a AFA deve ir à Conmebol contestar a expulsão do camisa 10, ainda no primeiro tempo do jogo contra o Chile. Messi chegou a dizer que a competição está armada para o anfitrião Brasil ser campeão - o time enfrenta o Peru na decisão, neste domingo.

- Estou contente com a seleção, com o projeto e com o grupo. Não quero falar nada mais, mas é tudo bem raro. Só posso dizer que vamos fazer qualquer coisa para defender a seleção. E não direi nada mais, porque por falar te dão dois anos (de punição) - acrescentou Claudio Fabián Tapia, presidente da AFA.

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