As maiores emoções da Copa do Mundo anterior
O mundo inteiro, especialmente os amantes do futebol, já estão em contagem regressiva para a Copa do Mundo, evento esportivo mais assistido do planeta. A expectativa é de que quatro bilhões de pessoas assistam aos jogos do torneio, que acontece no Qatar. Mas o que podemos lembrar do Mundial anterior, ocorrido em 2018 na Rússia?
Copa do Mundo da Rússia
A Copa da Rússia foi a 21ª edição do Mundial. Com onze cidades-sede, o campeonato foi disputado entre 14 de junho e 15 de julho de 2018, sendo a primeira vez que o campeonato foi realizado no Leste Europeu.
A escolha da Rússia se deu, primeiramente, pelo aumento do interesse da população russa no futebol, graças a investimentos financeiros no esporte e a migração de jogadores estrangeiros para o país. Além de tudo isso, tinha a ascensão econômica da Rússia após a dissolução da União Soviética em 1991.
A cerimônia de abertura aconteceu em 14 de junho, em Moscou, antes da partida de abertura do torneio entre a anfitriã Rússia e a Arábia Saudita. A cerimônia de encerramento aconteceu em 15 de julho, no mesmo estádio, antes da partida final entre França e Croácia, sendo esta última que pela primeira vez na história disputou uma grande final da Copa do Mundo.
O papel do Brasil na Copa do Mundo da Rússia
No dia 6 de julho, a Seleção Brasileira foi derrotada pela Bélgica por 2x1, em partida válida pelas quartas de final daquela edição da Copa. A boa atuação do Brasil e as chances de gols perdidas fizeram com que os torcedores relembrassem os lances nas redes sociais.
Com o Brasil fora da disputa, o campeonato seguiu até sua fase final, quando a França venceu a Croácia por 4 a 2, no estádio Luzhniki, em Moscou, e se sagrou bicampeã da Copa do Mundo.
Entre os 211 países filiados à FIFA, apenas oito conseguiram sair vitoriosos. O Brasil – o que mais recebeu a taça – soma cinco títulos (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002). Este é um dos aspectos positivos para os apoiadores. Já a Alemanha ganhou quatro títulos (1954, 1974, 1990 e 2014), a Itália também quatro (1934, 1938, 1982 e 2006), a Argentina dois (1978 e 1986), o Uruguai dois (1930 e 1950), a França dois títulos (1998 e 2018), a Espanha um título (2010) e a Inglaterra um título (1966).
O que esperar do time brasileiro no próximo Mundial
A Seleção Brasileira decidiu apostar em uma boa dose de renovação ao definir os jogadores que irão ao Qatar. Cerca de 60% do grupo foi mudado e dos que enfrentaram a Bélgica em 6 de julho de 2018, foram convocados novamente Alisson, Thiago Silva, Neymar e Gabriel Jesus.
Hoje, três continuam na disputa pela taça na Rússia na qualidade de titulares absolutos, mas todos os quatro são da confiança de Tite desde que ele assumiu a Seleção, há mais de seis anos.
Enquanto no ano de 2018 estrearam os goleiros Alisson, Ederson e Cássio, os defensores Danilo, Fágner, Filipe Luís, Miranda, Marquinhos e Geromel e os meio-campistas Casemiro, Fred, Renato Augusto, Coutinho, os atacantes Douglas Costa, Taison, Firmino e Gabriel Jesus, no Campeonato do Qatar os gramados contarão com a presença inédita do goleiro Weverton, os defensores Bremer, Alex Sandro, Alex Telles e Éder Militão, os meio-campistas Everton Ribeiro, Fabinho, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá e os atacantes Gabriel Martinelli, Vinícius Júnior, Rodrygo, Richarlison, Pedro, Antony e Raphinha.
Os reflexos do mundial de 2018 na economia
E foi nesse ambiente que a Copa do Mundo da Rússia entrou para a história por ter sido a mais cara da história até então, com um custo total de 14,2 bilhões de dólares.
A verdade é que essa visibilidade mundial que a Copa do Mundo possui, a coloca num lugar de um grande evento comercial. Em outras palavras, a Fifa construiu um negócio bilionário, vendendo a sua marca e seus direitos televisivos ao oferecer às empresas globais a maior oportunidade publicitária do mundo. É ver para crer.